sexta-feira, 12 de outubro de 2012

FÁBULAS CLÁSSICAS - Esopo


                                                                  (Biografia de Esopo)

         Esopo (séc. VI a.C) foi um fabulista grego, que teria vivido na época da idade antiga. Sua existência não foi comprovada por nenhum documento histórico. Foi o criador do gênero fábula.
         Esopo nasceu provavelmente na região de Trácia, onde hoje se localiza a Turquia. Viajou pelo mundo, tendo passado pelo oriente médio, Egito e Babilônia, o que teria enriquecido o gênero que inventou.
         Foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas estórias, onde os animais desempenhavam papéis que faziam sentido do ponto de vista moral, ou seja, eles tomavam o lugar dos homens, mas viviam os seus dramas comuns.
         A coleção de Esopo era lida no século V em Atenas, uma das épocas de maior efervescência cultural grega. Seus escritos faziam parte da tradição oral, assim como as obras de Homero,Por isso, só foram reunidas e escritas depois de 200 anos.
         Os fabulistas medievais fizeram uso das fábulas de Esopo. O monge e humanista Planúdio revisou as fábulas, que até então, eram atribuídas a monges bizantinos por conta do teor das estórias semelhantes ao teor moral dos evangelhos bíblicos.
         Esopo inspirou muitos poetas medievais. As suas coleções de fábulas também influenciou La Fontaine, escritor e fabulista francês.

Segue-se abaixo as principais fábulas de Esopo

A Formiga e a Pomba
Uma Formiga foi à margem do rio para beber água, e sem esperar, acabou sendo arrastada por uma forte correnteza, estando prestes a se afogar. 
Uma Pomba, que estava numa árvore sobre a água observando a tudo, arranca uma folha e a deixa cair na correnteza perto da mesma. 
Então, subindo na folha a Formiga pode flutuar em segurança até a margem mais próxima. 
Eis que pouco tempo depois, um caçador de pássaros, escondido sob a densa folhagem da árvore, se prepara para capturar a Pomba. 
Ele, cuidadosamente, coloca visgo no galho onde ela repousa, sem que a mesma perceba o perigo.
A Formiga, percebendo sua má intenção, imediatamente dá-lhe uma forte ferroada no pé. Tomado pelo susto, ele assim deixa cair sua armadilha de visgo, e isso dá chance para que a Pomba desperte e voe para longe, a salvo. 

Moral da História: Nenhum ato de boa vontade ou gentileza é coisa em vão. 

A Galinha e os Ovos de Ouro
Um camponês e sua esposa possuíam uma galinha, que todo dia, sem falta, botava um ovo de ouro. 
Supondo que dentro dela deveria haver uma grande quantidade de ouro, eles então a sacrificam, para enfim pegar tudo de uma só vez. 

Então, para surpresa dos dois, viram que a ave, em nada era diferente das outras galinhas. 

Assim, o casal de tolos, desejando enriquecer de uma só vez, acabam por perder o ganho diário que já tinham assegurado. 

Moral da HistóriaQuem tudo quer, tudo perde.

A Mulher e sua Galinha
Uma mulher possuía uma galinha, que todos os dias, sem falta, botava um ovo. 
Ela então pensava consigo mesma, como poderia fazer para obter, ao invés de um, dois ovos por dia. 

Assim, disposta a atingir seu objetivo, decidiu alimentar a galinha com uma porção de ração em dobro. 
A partir daquele dia, a galinha tornou-se gorda e preguiçosa, e nunca mais botou nenhum ovo.
Moral da HistóriaO Ganancioso, cedo ou tarde, acaba por se tornar vítima de sua própria ambição.

As Árvores e o Machado

Um homem foi à floresta e pediu às árvores, para que estas lhe doassem um cabo para o seu machado novo. O conselho das árvores então concorda com o seu pedido, e lhe ofertam uma jovem árvore para este fim. 

E logo que o homem coloca o novo cabo no machado, começa furiosamente a usá-lo, e em pouco tempo, já havia derrubado com seus potentes golpes, as maiores e mais nobres árvores daquele bosque. 

Um velho Carvalho, observando a destruição à sua volta, comenta desolado com um Cedro seu vizinho: 

O primeiro passo significou a perdição de todas nós. Se tivéssemos respeitado os direitos daquela jovem árvore, também teríamos preservado os nossos, e poderíamos ficar de pé, ainda por muitos anos.                                                                            Autor: Esopo

Moral da HistóriaQuem menospreza seu semelhante, não deve se surpreender se um dia, outros fizerem o mesmo consigo.

As Lebres e as Rãs

As lebres, animais tímidos por natureza, sentiam-se oprimidas com tanto acanhamento. Como viviam, na maior parte do tempo, com medo de tudo e de todos, frustradas e cansadas, resolveram dar um fim às suas angústias. 

Então, de comum acordo, decidiram por fim às suas vidas. Concluíram que assim resolveriam todos os seus problemas. Combinaram então que se jogariam do alto de um penhasco, para as escuras e profundas águas de um lago. 

Assim, quando correm para o abismo, várias Rãs que descansavam ocultas pela grama à beira do mesmo, tomadas de pavor ante o ruído de suas pisadas, desesperadas, pulam na água, em busca de proteção. 

Ao ver o pavor que sentiam as Rãs em fuga, uma das Lebres diz às companheiras: 

Não mais devemos fazer isso que combinamos minhas amigas! Sabemos agora, que existem criaturas mais medrosas que nós. 

Autor: Esopo

Moral da História: Julgar que nossos problemas são os mais importantes do mundo, não passa de ilusão.

O Asno, a Raposa e o Leão

O Asno e a Raposa fizeram um acordo, onde um protegeria o outro dos perigos. Assim entraram na floresta em busca de alimento. Não foram muito longe e logo encontraram um Leão.
xxxx   A Raposa, vendo o perigo iminente, aproximou-se do Leão e lhe propôs um acordo. Ajudaria ele a capturar o Asno, desde que este lhe desse a sua palavra de honra, de que ela não seria molestada.
xxxx  Diante da promessa do Leão, a Raposa atrai o Asno a uma gruta, e dizendo que ali ele estará em segurança, o convence a entrar.
xxxx  O Leão ao ver já garantido o Asno que está encurralado na gruta, deu um bote e agarrou a Raposa. Mais tarde, quando estava com fome, voltou e atacou o Asno. 
Autor: Esopo

Moral da História: O falso amigo convive apenas para tirar algum proveito do outro. Para obter êxito, usará da mentira e da deslealdade. Não respeitará sequer aqueles que chamam de aliados. Nunca confie em concorrentes que se dizem amigos.

O Asno e o Velho Pastor

Um Pastor, contemplava tranquilo seu Asno a pastar em uma verde e fresca campina. De repente, escuta ao longe, os gritos de uma tropa de soldados inimigos, que se aproxima rapidamente. 

Então temendo ser capturado pelo inimigo, ele suplica ao animal, que este o carregue em seu dorso, o mais rápido que puder, para não serem aprisionados. O Asno, com calma, lhe pergunta: 

Senhor, por que eu deveria temer o inimigo? Você acha provável que o conquistador coloque em mim, além dos dois cestos de carga que carrego todo dia, mais outros dois? 

Suponho que não! - Lhe responde o Pastor. 

Então, - Diz o animal - contanto que eu carregue os dois cestos que já carrego, que diferença faz a qual senhor estarei servindo? 
Autor: Esopo

Moral da História: Ao mudar o governante, para o servo pobre, nada muda além do nome do seu novo senhor.

O Boi e a Rã

          Um Boi, indo beber água num charco, acidentalmente pisa numa ninhada de rãs e esmaga uma delas.
          A mãe das Rãs, ao dar pela falta de um dos seus filhotes, pergunta aos seus irmãos o que aconteceu com ele.
          Ele foi morto! Há poucos minutos atrás, uma grande Besta, com quatro enormes patas rachadas ao meio, veio até a lagoa e pisou em cima dele.
          A mãe começa a inchar e pergunta:
          __A besta era maior do que eu estou agora?
          Pare mãe, pare de inchar - Pede seu filho - não se aborreça, mas eu lhe asseguro, por mais que tente, você explodiria antes de conseguir imitar o tamanho daquele Monstro.

Autor: Esopo

Moral da História: Na maioria das vezes, as coisas insignificantes desviam nossa atenção do verdadeiro problema.
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O Asno em Pele de Leão

Um Asno, ao colocar sobre seu dorso uma pele de Leão, vagava pela floresta divertindo-se com o pavor que causava aos animais que ia encontrando pelo seu caminho. 
Por fim encontra uma Raposa, e também tenta amedrontá-la. Mas a Raposa, tão logo escuta o som de sua voz, exclama com ironia: “Eu certamente teria me assustado, se antes, não tivesse escutado o seu zurro.” 

Autor: Esopo
Moral da HistóriaUm tolo pode se esconder por trás das aparências, mas suas palavras acabarão por revelar à todos quem na verdade ele é.

O Cachorro e Sua Sombra

          Um cachorro, que carregava na boca um pedaço de carne, ao cruzar uma ponte sobre um riacho, vê sua imagem refletida na água. Diante disso, ele logo imagina que se trata de outro cachorro, com um pedaço de carne maior que o seu.
           Então, ele deixa cair no riacho o pedaço que carrega, e ferozmente se lança sobre o animal refletido na água, para tomar a porção de carne que julga ser maior que a sua.
           Agindo assim ele perdeu a ambos. Aquele que tentou pegar na água, por se tratar de um simples reflexo, e o seu próprio, uma vez que ao largá-lo nas águas, a correnteza levou para longe.
Autor: Esopo

Moral da História: É um tolo e duas vezes imprudente, aquele que desiste do certo pelo duvidoso.

O Carvalho e os Juncos

       Um grande carvalho, ao ser arrancado do chão pela força de forte ventania, rio abaixo é arrastado pela correnteza. Levado pelas águas, ele cruza com alguns Juncos, e em tom de lamento exclama: “Gostaria de ser como vocês, que de tão esguios e frágeis, não são de modo algum afetados por estes fortes ventos.”
       E eles responderam: “Você lutou e competiu com o vento, por isso mesmo foi destruído. Nós ao contrário, nos curvamos, mesmo diante do mais leve sopro da brisa, e por esta razão permanecemos inteiros e a salvo. “
Autor: Esopo
Tornar-se flexível é a base da superação das crises! 

Moral da História: Para vencer os mais fortes, não devemos usar a força, mas antes disso, inteligência e humildade.

O Cavalo e o Seu Tratador


            Um zeloso empregado de uma cocheira, costumava passar dias inteiros limpando e escovando o pelo de um cavalo que estava sob seus cuidados.
            Entretanto, ao mesmo tempo, roubava os grãos de aveia destinados à alimentar o pobre animal, e os vendia para obter lucro.
            Então o cavalo se volta para ele e diz:
            __ Acho apenas que se o senhor de fato desejasse me ver em boas condições, me acariciava menos e me alimentava mais.
Autor: Esopo

Moral da História: Devemos desconfiar daqueles que vivem se gabando e fazendo questão de demonstrar publicamente suas próprias virtudes.

O Cego e o Filhote de Lobo

            Um Cego de nascença possuía a habilidade de distinguir diferentes animais, apenas tocando-os com suas mãos.
            Trouxeram-lhe então um filhote de Lobo, e colocando-o em seu colo, pediram que o apalpasse e depois descrevesse que animal seria aquele.
            Ele correu as mãos sobre o animal, e estando em dúvida, comentou:
             __ Eu com certeza não sei se isto é o filhote de uma Raposa ou o filhote de um Lobo; mas de uma coisa eu tenho certeza, ele jamais seria bem vindo dentro de um curral de ovelhas. 
Autor: Esopo

Moral da História: As más tendências são mostradas já na primeira infância.
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O Galo e a Pedra Preciosa

            Um Galo, que procurava no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor. Mas, depois de observá-la por um instante, comenta desolado: 

            Se ao invés de mim, teu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração. No entanto, eu te achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão de milho, ao invés de todas as jóias do Mundo! 

Autor: Esopo

Moral da História
A necessidade de cada um é o que determina o real valor das coisas.


O Galo de Briga e a Águia

            Dois galos estavam disputando em feroz luta, o direito de comandar o galinheiro de uma chácara. Por fim, um põe o outro para correr e é o vencedor. 
            O Galo derrotado afastou-se e foi se recolher num canto sossegado do galinheiro. 
            O vencedor, voando até o alto de um muro, bateu as asas e exultante cantou com toda sua força. 
            Uma Águia que pairava ali perto, lançou-se sobre ele e com um golpe certeiro levou-o preso em suas poderosas garras. 
            O Galo derrotado saiu do seu canto, e daí em diante reinou absoluto livre de concorrência. 
Autor: Esopo
Moral da HistóriaO orgulho e a arrogância é o caminho mais curto para a ruína e o infortúnio.



O Gato e o Galo
             Um gato, ao capturar um galo, ficou imaginando como achar uma desculpa, qualquer que fosse, para justificar o seu desejo de devorá-lo.
             Acusou ele então de causar aborrecimentos aos homens, já que cantava à noite e não deixava ninguém dormir.
             O galo se defendeu dizendo que fazia isso em benefício dos homens, e assim eles podiam acordar cedo para não perder a hora do trabalho.
            O gato respondeu; "Apesar de você ter uma boa desculpa eu não posso ficar sem jantar." E assim comeu o galo.
Autor: Esopo
Moral da História: Quem é mau caráter, sempre vai achar uma desculpa para tornar legítimas suas ações.


O Ladrão e o Cão de Guarda

      Um ladrão veio à noite para assaltar uma casa. Ele trouxe consigo vários pedaços de carne, para que pudesse acalmar um feroz Cão de Guarda que vigiava o local. A carne serviria para distraí-lo, de modo que não chamasse a atenção do seu dono com latidos. 
         Assim que o ladrão jogou os pedaços de carne aos pés do cão, disse-lhe então o animal: “Se você estava querendo calar minha boca, cometeu um grande erro. Tão inesperada gentileza vinda de suas mãos, apenas serviram para me deixar ainda mais atento. Sei que por trás dessa cortesia sem motivo, você deve ter algum interesse oculto, de modo a beneficiar a si mesmo e prejudicar o meu dono. “


Autor: Esopo
Moral da História: Gentilezas inesperadas é a principal característica de alguém com más, ou segundas intenções.

O Leão Apaixonado

            Um Leão pediu a filha de um lenhador em casamento. O Pai, contrariado por não poder negar, já que o temia, viu também na ocasião, um excelente modo de livrar-se de vez daquele incômodo.
            Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo dessas coisas.
            Feliz da vida o Leão concordou. Feito isso, ele tornou a fazer seu pedido, mas o lenhador, que já não mais o temia, pegou um cajado e expulsou-o de sua casa. Assim, vencido, ele retornou à floresta. 
Autor: Esopo
Moral da História: 
I) O amor é capaz de amansar a mais selvagem criatura.
II)
 Todos os problemas, quando examinados de perto, acabam por revelar sua solução.


O leão e o rato

Um Leão dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou correndo sobre seu rosto. Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo, ao que o Rato suplicou: “Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade. Rindo por achar ridícula à idéia, assim mesmo, ele resolveu libertá-lo.”
              Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.
              O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então disse:
               __ O senhor riu da simples idéia de que eu seria capaz, um dia, de retribuir seu favor. Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato é capaz de fazer um favor a um poderoso Leão.
                                                                                                                                               Autor: Esopo
Moral da HistóriaNenhum ato gentileza é coisa vã. Não podemos julgar a importância de um favor, pela aparência do benfeitor.
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O leão e os três touros

                  Três touros, amigos desde longa data, pastavam juntos e tranqüilos no campo.
            Um Leão, escondido no mato, espreitava-os na esperança de fazer deles seu jantar, mas receava atacá-los enquanto estivessem em grupo.
            Finalmente, por meio de ardilosas e traiçoeiras palavras, ele conseguiu criar entre eles a discórdia e separá-los.
            Assim, tão logo eles pastavam sozinhos, atacou-os sem medo algum, e um após outro, foram sendo devorados sempre que sentia fome. 
Autor: Esopo
Moral da História: União é força.

                     


6 comentários:

  1. TODAS AS FABULAS QUE TEM NO BLOG EU JA CONHEÇO , FRANCISCO VC PODERIA POR OUTRAS FABULAS DE OUTROS AUTORES?

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  2. Uma história que me chamou muita atenção foi "As árvores e o machado" pois eu não conhecia e achei bem interessante.

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    1. Rafaela ferreira de sousa2 de novembro de 2012 às 13:23

      Á FÁBULA DO "LEÃO E O RATO" FALA QUE NÃO PODEMOS JULGAR AS PESSOAS PELA APARÊNCIA, POIS PODEMOS NOS ENGANAR AO SEU RESPEITO.

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  3. Rafaela ferreira de sousa2 de novembro de 2012 às 13:36

    Á FÁBULA "A GALINHA E OS OVOS DE OURO" RETRATA QUE NÃO DEVEMOS QUERER TUDO DE UMA VEZ, POR QUE NA MAIORIA DAS VEZES PERDEMOS O QUE NÓS TEMOS.

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  4. PARABENIZO VOCÊ POR SE DEDICAR A POSTAR AS FABULAS, POIS APESAR DE CONHECER ALGUMAS, NÃO LEMBRAVA COM EXATIDÃO DELAS.

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  5. Caros professores, nós temos a missão de ajudar uns aos outros, não importa o canal por onde essas ações devem ser transmitidas; o que requer da gente é a satisfação de fazer a nossa educação prosperar. Professores bem informados, convictos do que desejam, conseguem mover a educação, superando as barreiras e atingindo seus objetivos.

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Obrigado a todos que passarem por esse blog e deixar seu recadinho.