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01) FÁBULAS
A borboleta e a abelha
Era uma vez uma linda borboleta, que
vivia com seus pais na floresta do Encanto. Ela que não tinha papo na língua,
um dia perguntou a seu progenitor:
__ Pai, por que nós, borboletas, não
podemos ser amigas das abelhas? Indagou a borboletinha.
__ As abelhas têm ferrão e pode querer
picá-las – respondeu o pai.
No dia seguinte a linda e mimosa Florisbela
ouviu um grito distante, o qual pedia socorro, de imediato saiu como quem não
queria nada, não mencionou nada a seus pais e, logo saiu correndo; no princípio
procurou, procurou até que encontrou a vítima que clamava por ajuda:
__ Ah, é você a criaturinha que
bradava por auxílio? Perguntou Florisbela.
__ Sim, sou eu – disse a abelha Zezé.
__ Ah, pois eu não vou lhe ajudar!
Exclamou a borboletinha.
__ Por que Florisbela, não mereço sua
compaixão?! Perguntou a abelha com voz esbravecida.
__ Meu pai me falou que vocês têm
ferrões e pode nos picar – afirmou a borboleta com muita convicção.
A abelha ouvindo aquilo ficou triste e
de repente falou:
__ Temos ferrões sim, mas picamos quem
nos fazem mal. Por exemplo, quem destrói nossas colméias e perturba nosso
habitat natural. Agora, você me ajuda?
Ela pediu educadamente.
__ Vou lhe dar uma mãozinha, mas quero alertá-la, você nunca pode me picar. A borboletinha retrucou.
__ Não se preocupe, não vou lhe picar
nunca! Exclamou Zezé.
E assim a borboleta salvou a abelha do
emaranhado de linhas. Esta agradecida pela atitude de Florisbela prometeu ser sua
amiga de verdade.
__ Tudo o que você precisar, eu estarei
pronta pra ajudar no que der e vier – confirmou a abelhinha gentilmente.
A borboleta de imediato murmurou:
__ Nunca vou precisar de você! Porque
somos de espécies diferentes.
A jovem abelhinha saiu de cabeça
baixa, devido às duras palavras que ouviu.
Chegando a sua casinha seu pai, sua
mãe a esperava com suas maletinhas prontas e, logo foi dizendo: “Por sua
desobediência você vai passar um tempo com seu avô, ele reside do outro lado do
Atlântico, em terras estrangeiras.”
A abelhinha sabendo do acontecido, deu
abrigo, casa, comida, carinho e amor para ela. E ainda disse que seriam amigas
para sempre.
Maria Vilani de Sousa
Moral: Não tire conclusões precipitadas das
pessoas, sem antes conhecê- las.
O cão e o gato
O gato Mimoso não saía
de sua casinha, só vivia escondido com medo de um vira-lata, que morava em seu
vilarejo, e era o mandante daquele lugar. E o cachorro se considerava o mais
forte e valentão do pedaço. Odiava os gatos. Qualquer um que aparecesse em sua
frente seria estraçalhado e entregue aos outros cães. Por isso aquele lugarejo
não proporcionava mais paz para os coitadinhos dos gatos.
Um dia apareceu um
gatão forte e robusto que todos os cães temiam. E essa notícia se espalhou por
toda a vila, chegando assim aos ouvidos do canzarrão, que ficou enfurecido e
marcou um duelo com o gato.
__ Ah! É você o cão
valentão? Que vem amedrontando meus amigos? Impedindo dos pobres coitados
viverem sua vida? Perguntou o gato com voz firme.
__ Sou eu mesmo!
Respondeu o cão.
__ Quem és tu? De onde
tu saíste com tamanha audácia? Não tens medo de morrer com tal atrevimento?
Retrucou-o com voz brava.
O duelo começou entre
ambos. Toda a vila estava presente: gatos e cães.
O grande e valente cão
começou a apanhar. E seu adversário percebendo que a luta estava chegando ao
final, perguntou:
__ Pede arria? Ou
pretende ir até a morte?
Já todo ensangüentado e
estraçalhado o valentão pede arria, dizendo:
__Hoje minha honra
caiu. Sei que não me considero valente,
mas um simples vira-lata morador de rua.
As coisas naquela vila
voltaram a ser como antes. Hoje todos os gatos e cães são amigos. O gatão
robusto e forte foi coroado o rei do vilarejo, e aplaudidos por todos.
Seu reinado foi longo e
seus antecedentes continuaram com a paz e sossego de todos.
Maria Vilani de Sousa
Moral: Quem procura, acha.
A garça e a mãe da lua
A mãe da Lua era
amiga da Garça. Um dia, ela a convidou para comerem juntas, mas a jovem garça
dispensou seu convite. Logo porque ela trabalhava muito.
Dona
Urutau vendo que sua amiga garça não parava um instante, chegou então a dizer:
__
Nossa, você trabalha muito! Não para nem um momento para comer?
__
Procuro comer nas pequenas folgas do serviço – retrucou a ave.
__ E
enquanto a você Dona Urutau, o que é que faz? Perguntou sua amiga.
__
Ah! Boa pergunta. Eu procuro me disfarçar como as árvores para mim proteger dos
meus predadores. E nas oportunidades livres
tento comer bem. Afirmou com muita convicção à senhora Urutau.
A
garça se decidiu ir almoçar com ela. Levou-a para um lugar bonito e perfumado.
Um instante teve que saí para fazer suas necessidades. Nesse momento, Dona
Urutau pega a bacia que está na mesa com toda a comida, de uma só bocada a
engole. A garcinha que tudo ver se envergonha e promete nunca mais voltar lá.
A
mãe da Lua satisfeita e de barriga cheia virou um pássaro e até hoje canta: “Garça! Garça! Você se foi e nunca mais voltou.”
José Denílson de Sousa dos
Santos
O macaco e a onça
O macaco querendo
ser esperto, armou uma para pegar a onça.
__ Oi, comadre
Onça! Você sabia que está vindo uma forte tempestade e só escapa quem se
amarrar no tronco desta árvore?
__ É mesmo
compadre, macaco? Eu já vou me amarrar pra ver se eu escapo.
A onça correu para
o tronco e foi logo se amarrando. De repente passou a raposa e viu a onça toda
amarrada, soltou uma risada e perguntou:
__ O que você faz
aí toda amarrada?
__ Ora, o amigo
macaco me disse que vinha uma grande tempestade por aí, como eu não sou boba,
tentei logo de mim proteger.
__ Que história essa?
Aonde foi que se viu tempestade em pleno verão? Indagou a raposa.
__ Ah! Então o
compadre macaco me enganou? Deixa-o, que a batatinha dele vai assar.
O macaco nessa
hora ia passando e a onça como quem não queria nada falou:
__ Compadre
macaco, você nem acredita que a colega raposa está dando banana para a
bicharada?
O macaco muito
animado respondeu:
__ É mesmo,
companheira onça? Então já vou buscar as minhas.
Chegando lá, ele
viu muita banana em cima da árvore. Subiu correndo para pegá-las. Só que ele
nem imaginou que era coisa da onça. Assim ela se vingaria da mentira que ele
havia inventado para ela. Pegando nas
bananas logo se grudou e, passou três dias grudados, sem comer e nem beber.
Dona onça passava
por lá e o coitadinho do macaco clamava por socorro, mas sua amiga se aproximou
e falou baixinho em seu ouvido:
__ Termine de
comer suas bananas, só depois eu o tiro.
Desde aquele dia o
macaco jamais quis enganar a onça.
José Denílson de Sousa dos Santos
O lobo e a ovelha
Era
uma vez um lobo que se chamava Lelé e gostava sempre de prosear com a ovelha.
Ambos moravam num bosque, mas bebiam no lindo lago azul.
Um
dia Lalá, a ovelhinha, levou o lobo para ver sua casinha. E ele ficou
maravilhado com o seu pomar.
Lelé
falou assim para a ovelha:
__
Este lugar é ótimo! E amanhã vou vim construir minha casa aqui. Você me cede um
pedaço deste terreno?
__
Claro, não tenha dúvida. Darei com maior prazer. Respondeu Lalá.
No
dia seguinte, o lobo começou a construir seu casebre. Convidou seus amigos: o
urso, o elefante, a girafa e outros bichos.
À
noite, enquanto a pobre ovelhinha dormia com seus filhotes, o lobo com bastante
fome pegou um de seus filhinhos.
No
outro dia a coitada preocupada com sua filhota, resolveu sair mata afora,
procurando-a entre todos. Mas não a encontrou. O lobo para consolá-la chegou a
dizer:
__
Seja forte minha amiga! Porque sua filhinha, suponho que algum bicho a devorou.
A
ovelha desconfiada do lobo falou para ele:
__
Meu caro amigo Lelé, hoje à noite convidei dois cães para vim proteger minha
casa e pegar esse maldito bicho.
O
lobo tentou tapear os cachorros, colocou dormideira na água dos animais e eles
só acordaram no outro dia. Sem pensar no que fazer Lalá, a ovelhinha, tratou de
armar uma armadilha e só assim pegaria quem estava comendo suas queridas filhinhas.
O
lobo sem saber desta armadilha na hora que foi dar o golpe mortal na última que
ainda restava, caiu dentro do buraco, e no outro dia foi descoberto quem estava
destruindo as ovelhas.
O
lobo, Lelé, foi condenado pelo rei leão e mandado para uma prisão que fica no
Oceano Pacífico.
Só
assim a floresta voltou a reinar a paz.
Moral: Quem se aproveita da
ingenuidade dos outros, acaba se ferindo.
A abelha e a flor
Era
época de primavera, numa manhã de sábado, mal o sol havia apontado no
horizonte, os pássaros, os insetos e toda a bicharada ainda dormiam; mas uma
linda abelhinha voava baixinho sugando o néctar das flores. Era seu hábito
acordar cedo e brincar no matagal, tomar um banho de sol antes que todos os
outros bichos levantassem. Acabou parando em cima de uma triste flor que
imediatamente pediu para que ela saísse de cima dela.
E
ainda falou esbravecida:
__
Apesar de eu está com sérios problemas e você ainda vem me perturbar?
A
jovem abelhinha assustada se desculpou:
__
Eu não queria perturbá-la, por favor, me perdoe. Não era o meu mérito
ofendê-la. E muito menos magoá-la.
__Tudo
bem, sou eu a culpada! E por eu está triste acabo descarregando meus problemas
em cima de quem não merece. Disse a flor se redimindo.
__
Mas qual é o problema de sua tristeza? Se você é tão bela e elegante? Perguntou
a abelha.
__
Por eu não ter uma amiga. Por sentir-se só e desprotegida contra a voracidade
do homem. Respondeu à jovem flor.
__
Ah! Agora não precisa disso, pois você arranjou uma amiga, eu. Disse a abelha
com voz firme.
__
Obrigada! Já me sinto alegre – falou a flor.
Então
as duas amigas quase passaram o dia brincando. E todos os dias elas se
encontravam no rio das águas claras.
Moral:
Fazer o bem sem olhar a quem.
A girafa e o tatu
Era
uma vez uma girafa que era bem grande e toda pintadinha. Um dia andando pela mata
a pobre girafa caiu dentro de um buraco, sem poder sair, começou a gritar:
__ Socorro! Socorro! Quem pode me
ajudar?
Um
pequeno tatu que gostava de passar por aquele lugar, nessa hora ia passando. E acabou
ouvindo os apelos da pobre girafa.
Chegando
onde estava foi logo perguntando: “O que aconteceu? Por que você está no
buraco?”
__
Eu comia distraída, quando de repente tropecei e caí nesse buraco. E agora não
consigo sair – respondeu a girafinha.
__
Tudo bem. Não se preocupe. Tenha calma, vou conseguir mais ajuda para retirar
você daí. Assim disse o tatu.
O
tatu convidou vários animais, principalmente aqueles que tinham força para
poder tirá-la do abismo.
A
girafa saiu do buraco e ficou grata pela ajuda do tatu e dos outros animais. E antes
de voltar para casa ela falou assim:
__
Um dia que você ou qualquer animal desta floresta ou de outras do mundo precisar
de mim, eu estarei pronta para servi-los.
E
assim se despediu do tatu e foi embora.
Moral: Nunca deixe na mão, quem precisa de você.
O caracol, sua garota e seu lar
Um
caracol estava andando pelo bosque quando de repente avistou um casal de
pombos. Eles estavam conversando a respeito de sua casa. Ambos estavam trocando
idéias, isto é, planejando como seria sua casinha.
O
caracol que também passava por lá resolveu participar desse assunto. O pombo
perguntou ao caracol:
__
Você já pensou como será sua casa?
__
Vou pensar como vai ser. Será linda com certeza! Exclamou o caracol.
Enquanto
isso Melina passava por ali. E ao vê-la nosso amigo caracol se apaixonou.
Pensou-o: “Encontrei a mulher da minha vida, não posso deixá-la escapar”. Aproximou-se dela e perguntou:
__
Quem és tu? Para onde vais tão elegantemente?
__
Estou passeando – respondeu ela.
__
Quem és tu? O que faz por aqui? Indagou sem mais demora.
__
Eu sou um jovem a procura de um amor, de alguém que me der uma chance para ser
feliz e corresponder da mesma forma. Respondeu elegantemente.
__
Aceita sair comigo? Perguntou o caracol.
__
Sim, você é um jovem cavalheiro. Como você hoje tem pouco. Disse ela
cortejando-o.
__
Obrigado pelo seu elogio! Então vamos? Convidou-o.
Na
noite seguinte, eles saíram para um baile que ia ter na casa de sua prima. Divertiram-se
muito. Dançaram, beberam e namoraram bastante. Foi uma noite inesquecível!
Mas
no outro dia ela foi embora, logo seus pais moravam na terra do além, um lugar
distante e maravilhoso.
Ele
soube pela boca dos pombos que sua amada havia ido embora. Foi uma viagem de
repente, não teve como se despedir dele. Teve grande tristeza, pois sabia que
nunca mais a veria, mas se conformou.
Ela
até hoje ainda pensa no caracol.
Moral: Não tenho tudo que
amo, mas amo tudo que tenho.
Cara de boi
(Fabíola Alexandre de Sousa)
Tinham várias pessoas sentadas perto
de um cercado. No local havia um poste. Já era tarde da noite, quando
misteriosamente apareceu a cara de um boi. A partir do momento em que viram,
todos correram para suas casas. Foi aí que um rapaz convidou: “Vamos lá ver?”
__ Eu não, estou com medo – respondeu
a mulher.
Resolveram fechar as portas e olhar
somente pela janela. De repente o vulto peitou o fio elétrico e a cachorrada
começou a latir. Subitamente a visagem sair correndo, as pessoas então, saíram
de suas casas para ver o que tinha ocorrido. Todos disseram por uma boca só:
“Que havia sido algo do mal para amedrontá-los.
O cavaleiro fantasma
(Antônia Wanne dos Santos)
Kátia vinha da rua. Quando viu um homem no cavalo branco com
uma armadura. Ela muito assustada correu, correu... O cavaleiro perseguia a
jovem. Quando chegou perto de sua casa, pobre coitada, sem saber o que fazer
parou e olhou para trás, e ver se aquele estranho homem montado em seu cavalo
já tinha desaparecido.
Notando que o estranho tinha sumido, ficou mais calma. No
outro dia, ela disse para a sua mãe o que havia ocorrido na noite anterior. A
mãe disse espantada: “Minha filha o que foi que faltou para esse estranho te
matar ou então agredi-la?”
__ Mãe, deixe estar, isso já passou e não fique relembrando
daquilo que já aconteceu.
__ Mas filha eu preciso saber, pois seu pai quando morreu
disse que iria persegui-la, custasse o que custasse.
__ Mamãe, mas por que meu pai tinha tanta raiva de mim?
__ Olha, seu pai nunca quis ter filha mulher. Ele queria que
todos os filhos fossem homens, pois só assim não dariam preocupações e
desassossego.
A mãe levou a filha ao centro espírito para afastar a presença do pai que estava lhe rondando. Depois disso, ela nunca mais o pressentiu.
O mirinzinho
(Francisca Viviane de Albuquerque
Sobrinho)
João
era um menino muito levado que não parava quieto. Sua mãe só ficava dizendo:
“João nem tudo na vida se consegue sendo levado e mentindo”. Mas ele nem ligava
e saía roubando coisas.
Certo
dia, ele fez uma coisa feia, roubou um cãozinho de seu melhor amigo. E ele nunca o devolveu. Todos o apelidaram de
João Pega- pega, pois tudo o que o garoto via, o levava.
Uma
manhã de domingo, ao ir à cidade, ele parou próximo de um mercantil e percebeu
que o dono do comércio não estava dentro do estabelecimento. Pensou consigo
mesmo: “Vou tirar todo o dinheiro que estiver no caixa”. E aí começou a andar
em direção a porta do comércio. Entrou e levou tudo o que pôde. Mas coitado! Nessa
mesma hora o Gorduchinho chegou e vendo o ladrão gritou bem alto:
__
Não deixe o ladrãozinho fugir! Pega o ladrão!
As
pessoas que estavam fora detiveram o garoto. Ele o entregou as autoridades.
Como ele era menor de idade não foi preso, mas teve que prestar serviço
comunitário, limpando o mercado público todos os dias. Até cumprir sua pena.
Com
isto ele aprendeu uma lição, não se deve mexer naquilo que não lhe pertence.
Meu tio Wal é um lobisomem
(Francisca Viviane, Maria Simeire e
Antônia Wanne dos Santos Sousa)
No
vilarejo onde Wal morava todo mundo já estava falando dele, por ele todas as noites
de lua cheia sair. Ele sempre dizia que ia para a casa de seu melhor amigo,
Paulo.
Seu
sobrinho Dedé em uma dessas noites o seguiu, para ver aonde ele ia. Percebeu
que ele saiu da estrada e entrou numa vereda que ia dar numa encruzilhada. De
longe o menino ouviu uma maldizência, se aproximou e vi uma coisa extremamente
horrorosa, era seu tio que de fato virava lobisomem.
__ Tive
sorte que ele não me viu, porque senão ele tinha me devorado – afirmou o
menino.
Dedé
saiu desesperado da vida, chegando em casa falou para todos da vila: “Meu tio
Wal é um lobisomem!”
Sua
tia Baltazar raiou com ele: “Menino levado e mentiroso como é que você tem
coragem de levantar tamanha calúnia de seu tio?”
__
Titia, a senhora acha que se não fosse verdade eu teria coragem de dizer
tamanha coisa de meu tio? Indagou o menino.
O
povo ficou com medo e começaram a caçá-lo. Os homens do vilarejo pediram que as
mulheres e as crianças trancassem muito bem as portas e janelas e se ouvissem
algum murmúrio atirassem sem piedade.
Depois
disso todos os homens saíram em busca do tal bicho. Até hoje não se sabe o que
aconteceu de fato com o senhor Wal.
A doce vida de um cachorro
(Fca Viviane de Albuquerque Sobrinho)
Numa noite de lua cheia o cachorro vai sempre ao mesmo lugar,
na varanda de sua casa, ele uiva para o céu, admirando a beleza da lua. Se a
lua o ouve não sabe, mas os seus vizinhos acordam muito irritados e jogam
vários objetos nele.
__ Calma cãozinho, não seja tão impossível! Seu dono não
tardará a chegar _ falou um dos vizinhos da rua.
O vira-lata se sentiu mal, pois ele gostava de uivar para a
lua. As pessoas não o entendiam e desprezavam-no naquele momento.
__ Há momentos
em que os humanos cantam tão mal que parece uma lixa, quando se rapa o
cimento. Eles acham lindos, encantadores, mas eu não. E assim, eles são
incapazes de compreenderem a beleza dos meus uivos. Pensou o pequeno cãozinho.
Agora, o cachorrinho fica apenas olhando de dentro de casa, mas
não consegue ver o céu estrelado nem mesmo a lua cheia.
Festa de ano novo
(Antônio Wellington de
Albuquerque)
Já
estava quase chegando à hora da virada, quando de repente um dos meus
companheiros teve a ideia de subir no cajueiro para ver os fogos de artifício
que embelezava o céu de Jericoacoara. Só que aconteceu o inesperado, o galho da
árvore não suportou o peso, logo eram sete garotinhos que estavam trepados no
galho, este acabou quebrando por causa do peso. Todos que estavam caíram.
Um
dos meninos teve um desmaio. Mas a mãe de um deles o socorreu. Pegou
imediatamente a maleta dos primeiros socorros e esperou pelo efeito, mas graças
a Deus pouco tempo depois ele o retornou. Mas foi um grande susto que este cara
nos deu.
Depois
do ocorrido à gente foi dormir. Ao amanhecer, um dos meninos acordou com
apendicite e foi levado para o hospital de Cruz. Mas ele foi curado para a
felicidade de todos. Quando ele voltou, fomos vê-lo e também dar uma força,
principalmente porque ele estava ainda muito debilitado.
Esse
ano ficou marcado na história de cada um, 2009 jamais será esquecido por mim e
pelos outros garotos. Logo nos marcou para o resto da vida.
Ato de bondade
(Maria Camila
Santos Nicolau)
Era
um dia de quinta-feira, às 8 horas da noite, quando passou um carro e, dentro deste
ia uma menina bastante abastada, ela se chamava Amanda. Ao olhar pela janela do
veículo de seu pai avistou uma garotinha na calçada de uma esquina, mal vestida
e mendigando a quem passava por lá.
Amanda
ficou com muita pena da pobre menina que pediu para que o pai dela o ajudasse.
Aquele senhor comovido atendeu ao pedido de sua filha. Então a levou para uma
casa onde ficavam as meninas desfavorecidas. Esta por sua vez crescia e apresentava
uma boa conduta, tinha o gênio amável e com o passar do tempo o pai de Amanda
então a adotou como sua filha.
Uma
das primeiras coisas que o pai de Amanda fez, foi dar uma boa educação, depois
registrou a garotinha como sua filha legítima. Quando a menina se tornou
mocinha ele e sua esposa contou para ela que era adotada, nunca a enganou.
Sempre era verdadeiro, leal e realista com sua filha. Em todo o momento
procurou sempre dar amor, carinho e afeição. Mesmo sem ser pai biológico, mas
procurou desempenhar como seu verdadeiro pai de sangue.
A pescaria
(John
Lennon Carvalho Barros)
Era sexta-feira,
então alguns amigos me convidaram para fazer uma pescaria. Esta pescaria seria
na lagoa da Capivara, bem perto de Jericoacoara. Quando chegamos lá à água
estava muito barrenta e dificultava para pescar. Então todos voltaram para o
veículo. Um amigo meu acabou acertando a cabeça de um dos companheiros, sem
querer, claro! O companheiro atingido não gostou e quis revidar, porém o mais
velho do grupo acabou intervindo e paralisando o conflito que já estava
esquentando.
O
garoto ressentido pela chibatada murmurava baixinho. O outro já irritado com
aquela situação, pediu para que ele parasse com aquilo, porque já estava
enfadonho, irritante. O menino chamou a mãe do outro com um palavrão. O rapaz
não pensou duas vezes e deu um murro no cara que o ofendeu, principalmente por
ter mencionado sua mãe. Lá vamos nós separá-los outra vez. Um dos outros se
zangou comigo e quis me ofender, porque havia separado os dois. Mas pude
contornar o problema, e assim evitar mais uma confusão besta.
Ao
chegarem em casa foram fazer o maior enredo para meus pais a fim de que eles me
açoitassem. Eles, porém simplesmente me mandaram pedir desculpa a quem eu o
ofendi. Mas me recusei, logo fora ele que começara. Então seria ele a me pedir
desculpa, e não eu. Depois de uma semana, ele me procurou e se desculpou
comigo. Hoje somos amigos e nem nos lembramos daquela pescaria. Somos
companheiros de classe e fazemos nossos trabalhos juntos e muitas vezes até se
juntamos em grupo.
VIOLÊNCIA POLICIAL
Um jovem rapaz, entregador de pizza, voltava do
trabalho para casa. De repente uma viatura da polícia militar começou a
persegui-lo, dando sinal de parada. O moço por está numa moto sem placa, não
deu ouvido ao sinal de parada e aumentou a velocidade de seu veículo, parou
apenas quando chegou à frente de sua casa.
Os policiais
saíram da viatura e começaram a espancá-lo. Ele pedia para que eles não o
matassem. A mãe dele ouvira de dentro de casa a voz de uma pessoa pedindo
socorro. Então saiu na varanda de sua casa e viu que era seu filho. Ficou
desesperada quando viu que os policiais estavam açoitando-o. Rapidamente, ela
desceu a escada e foi até o local onde estava acontecendo o incidente. Ela,
apavorada, com tamanha brutalidade, pedia para que eles não o batessem mais,
pois o mesmo era seu filho.
Um dos
policiais mandou que ela se afastasse dali, apontando-a uma arma em sua
direção. Sem poder fazer nada, ficou somente vendo aqueles brutamontes matando
seu filho. Ao perceberem que a vítima já estava sem força, apenas colocando uma
baba pra fora, pegaram-no e levaram para um pronto socorro que ficava próximo.
O jovem acabou morrendo, por apresentarem fraturas no corpo e lesões cerebrais
gravíssimas.
Os policiais
alegaram que o rapaz estava armado e teria sacado a arma. Então o que havia
ocorrido tinha sido em legítima defesa. Os pais da vítima questionaram por que
eles não tinham saído ferido se seu filho estava armado. O comandante desse batalhão
foi demitido por não ter controle de seus policiais, e os mesmos encontram-se
presos até serem julgados.
Percebe-se que num ato brutal e violento desse, quem
saiu perdendo foi à família, pois o filho jamais voltará. Esta sim é uma prisão,
e é perpétua.
Jaílson. 9º Ano C, Turno – tarde,
12/05/2010.
todos osalunos estao de parabens por isso eu gostei muito.
ResponderExcluirAs fábula "A BORBOLETA E A ABELHA" adorei porque fala de uma história de amizade. Onde acontece com o ser humano.
Excluirconsiderando o texto "A doce vida de um cachorro"
ExcluirPor que motivo os humanos são incapazes de compreender Os Uivos do Cachorro ? por favor me responde e um trabalho de portugues preciso dessa resposta .
os tipos de texto que eu mais curto e fabulas porisso dei mas atenção pra ela.
ResponderExcluirAdorei a fábula escrita pela vilani,pois retrata que a mentira tem perna curta,pois a borboleta soubi que a abelha só picava para se defender e não e que não era verdade o que o pai dela tinha falado.
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