ESCOLA DE ENSINO
FUNDAMENTAL FRANCISCO SALES DE CARVALHO
Educar Para Construir um Futuro
RESUMO DO ROMANCE
Luzia-Homem
O livro
Luzia-Homem, do autor Domingos Olímpio Braga Cavalcanti, da Série Bom Livro,
Editado pela Editora Ática, contendo 165 páginas, é um romance regionalista,
daí seu gênero textual.
Eis uma obra
nordestina publicada em 1903 onde o autor mostra a beleza de Luzia,
protagonista da obra, opondo-se ao horror da seca. Tão meramente encantando e
despertando a paixão dos homens. O soldado Capriúna, vilão dessa história fará
de tudo para possuí-la. Se a jovem não for dele, também não será de ninguém.
Luzia, porém, é valente. Vem daí seu apelido. Esta é mais uma história de amor
e ódio, de devoção e covardia, no sertão do Ceará, em 1878, é o que conta
Domingos Olímpio nesse romance.
A trama inicia
quando começa a construção da penitenciária de Sobral, cidade cearense que fica
às margens do rio Acaraú. Na construção da cadeia havia trabalho para todos
conforme a potencialidade apresentado por cada um. O francês Paul em uma de
suas aventuras, em viagens pelo mundo acabou encalhando no Ceará, mas
especificamente em Sobral, local onde se aglomerava muitos retirantes e
trabalhadores em prol da construção da cadeia. Aproveitando o ensejo começou a
fazer um documentário sobre a vida da população. É aí que ele descreve algumas
características de Luzia pelo fato dela
ser operária da construção. Dizia ele: “Passou por mim uma mulher
extraordinária, carregando uma parede na cabeça”. Era Luzia, conduzindo para a
obra, arrumados numa tábua, cinquenta tijolos. Também admirava aquela mulher de
aparência ruiva, com formas esbeltas e graciosas, como bela morena do Sertão
Nordestino.
O soldado
Capriúna que era mal-afamado entre os homens e muito acatado pelas mulheres,
graças à correção do fardamento irrepreensível, os botões dourados, o cinturão
e a baioneta polidos e reluzentes. Contavam histórias emotivas, aventuras
galanteadoras, feitos de bravuras, façanhas de perseguição de criminosos
célebres entre outras ações.
Luzia morava com
sua mãe lá pelas bandas da Lagoa do Junco, numa casinha velha, sua mãe enferma,
a boa, santa tia Zefa. O tal soldado começou a persegui-la pelo fato dela não
corresponder seu amor. Até mesmo pela vizinhança e nas redondezas de sua casa ele
passou a perseguir. Ela não tinha mais sossego, vivia desassossegada. Muitos da
vizinhança gostavam dela, exceto aquelas que gostavam de fofocas, mas de vez em
quando alguém a defendia das voracidades do soldado Capriúna. O amor do cabra
era tão que as armadilhas para pegá-la se tornavam maior.
Um jovem rapaz
muito conhecido dela e amigo se apaixonou por ela. Fez-lhe proposta de
casamento, mas não o correspondeu, pelo fardo que ela tinha que levar por longo
tempo, sua mãe, que era enferma. O soldado Capriúna com ciúme junto com
Gabriela (esta era apaixonada pelo rapaz, só que ele não a queria, pois pensava
em Luzia) armou uma cilada para o pobre Alexandre, acusando-o de roubar o
armazém da cidade. Como não se provou sua inocência, levaram-no para a prisão.
Teresinha e Luzia por serem amigas de verdade do jovem Alexandre, procuram
averiguar quem realmente havia cometido o roubo. Para poder ajudá-lo. Luzia
procurou até vender seus cabelos por dois mil-réis para um senhor que andava
acompanhado por uma bela mulher. Esse dinheiro serveria para contratar um
advogado e defendê-lo diante do tribunal.
A mãe de Luzia era
cuidada por Teresinha, enquanto a filha ia trabalhar. A velha que era enferma,
certa vez, se erguera sozinha, da rede; e aparece a porta com um pequeno cacete
de cocão, envernizado. Teresinha ao vê-la se sentiu feliz.
Quando Teresinha
e Luzia souberam do inocentamento de Alexandre aplaudiram, pois era um bom moço
e não podia ser condenado por um crime que tinha não feito. Pelo fato do
inverno ser castigante, Luzia vem na companhia de Teresinha para viver em Sobral,
pelo menos a sobrevivência seria mais fácil. Mas por seu azar o soldado
Capriúna a esperava e suas intenções não eram boas. Logo por que sua paixão por
ela era doentia e a mesma nunca tinha o correspondido. Ele parte pra cima da
moça e o agarra, ela também o agarra como se fossem dois leões ferozes.
Teresinha pede que ele não ofenda a rapariga. Deixem que sigam seus caminhos.
Mas devorando um ao outro, de vez em quando Luzia se valia de Alexandre e
Raulino que eram seus amigos. Que os ajudassem. Luzia o arrancara um olho de
Capriúna e o mesmo o rasgara suas roupas. E ele tentando beijá-la, ela
cravou-lhe suas vestes dilaceradas no seu peito, foi quando ele vorazmente
enfiou uma faca em seu seio e a mesma cai na grota morta. Depois chegou Raulino
que ainda pôde dizer as palavras de unção aos moribundos:
(Esta obra foi resumida por Francisco Antônio de Paula Gregório, em Fevereiro de 2010.)
Resumo do livro As Viagens de Gulliver
Resumo do Romance "Vidas Secas"
© TVE - Romance de Graciliano Ramos
Vidas Secas
A obra começa com a fuga de uma família da trágica seca do
sertão nordestino: Fabiano, o pai, Sinhá-Vitória, a mãe, os dois filhos e a
cachorra Baleia. Fabiano é um vaqueiro, homem bruto que tem enorme dificuldade
em articular palavras e pensamentos, que se sente um bicho e muitas vezes age
como tal, grunhindo e se portando como um selvagem. Não tem aspirações e nem
esperanças, do mesmo modo como não se tolera e não tolera o mundo em que vive.
Sinhá-Vitória, sua esposa, se sai melhor em seus pensamentos e diálogos, apesar
de restritos. Seu sonho é uma cama de couro, como a de um homem chamado Tomás
da bolandeira. Essa personagem, que nunca aparece a não ser na memória das
outras personagens, é também uma espécie de herói e modelo para Fabiano: culto,
detentor de sabedoria, da arte da palavra e do pensamento, por isso mesmo
admirado.
O menino mais novo parece não ter nome e nem uma forma comum
de se comunicar. Sua única aspiração é ser como Fabiano. Nas mesmas situações
está o filho mais velho, que só quer um amigo, conformando-se com a presença da
cachorra Baleia. Esta, muitas vezes, parece ter um pensamento mais linear e
humano que o resto da família, portando-se não só como um bicho, mas como um
ente, uma companheira que ajuda Fabiano e sua gente a suportar as péssimas
condições.
A história se desenvolve com o estabelecimento da família
numa fazenda e a contratação de Fabiano como vaqueiro. Este, certa ocasião, vai
até a venda comprar mantimentos e se põe a beber. Aparece um policial, chamado
por Fabiano de Homem Amarelo, que o chama para jogar baralho com outros. O jogo
acontece e, numa desavença com o Soldado Amarelo, Fabiano acaba sendo preso,
maltratado e humilhado. Aumenta sua insatisfação com o mundo, com sua própria
condição de homem bruto e selvagem do campo, e o desprezo de outras pessoas,
encarnadas agora na figura do Soldado Amarelo.
Solto nosso herói, a vida segue na fazenda. Sinhá-Vitória
começa a desconfiar do patrão, que parece roubar nas contas de Fabiano. Este se
aborrece, mas não pode fazer nada. Não entende as complicadas contas que o
patrão faz, e não sabe dialogar com ele. A festa de natal na cidade só serve
para aumentar o descontentamento de Fabiano e sua família com o resto do mundo.
Sentem-se diferentes, inferiores, desprezados e humilhados por milhares de
"patrões" e "soldados amarelos". Baleia adoece e Fabiano e
vê na árdua tarefa de sacrificá-la. Fere o pobre bicho com um tiro, mas não
consegue matá-lo, já que este foge para longe. Baleia vem a falecer durante a
noite, perto da casa, sonhando com um mundo cheio de lebres...
Sentindo-se cada vez mais lesado pelo patrão, Fabiano
resolve argumentar contra esse, mas, sob ameaça de despejo, resolve deixar o
assunto quieto, o que lhe causa uma indignação cada vez maior. Sua indignação
com o mundo chega ao extremo quando encontra, na volta da venda após ter tomado
alguns goles, o Soldado Amarelo, que estava perdido no mato. Fabiano percebe o
seu medo e seu corpo franzino em relação ao seu, e tem a idéia de matá-lo,
descontar toda a sua raiva e seu descontentamento. Sentindo-se, entretanto,
fraco e impossibilitado, resolve deixar pra lá, ensinando o caminho de volta
para a cidade ao soldado. Seu sentimento de revolta é agora intensificado pela
impotência...
Como não bastasse, a seca atinge a fazenda e faz com que
toda a família fuja novamente, só que esta vez para o sul, em busca da cidade
grande, sem destino e sem esperança de vida.
Fonte: TVE - Rede Brasil - TV - BR
RESUMO DE "O SEMINARISTA", Bernardo Guimarães
RESUMO DE "O SEMINARISTA", Bernardo Guimarães
“Eugênio era filho do capitão Francisco Antunes, fazendeiro de medianas posses. Trabalhador, bom e extremoso pai de família... sincero em seus negócios, partidista firme, e cidadão sempre pronto para os ônus públicos, nada lhe faltava para gozar da maior consideração e respeito entre os seus conterrâneos... tinha terras de sobejo para a pouca escravatura que possuía, e portanto dava morada em sua fazenda a diversos agregados, sem lhes exigir contribuição alguma, nem em serviço nem em dinheiro. Entre esses agregados ... D. Umbelina, que, com sua filha Margarida e uma velha escrava, ocupava a casinha que descrevemos no capítulo antecedente. <...> à beira da estrada, vendendo aguardente e quitandas aos viandantes, cultivando seu quintal, pensando suas vaquinhas, e da venda de frutas, hortaliças e leite sabia com sua diligência e economia tirar um sofrível rendimento.”
Esse é o drama do rapaz, Eugênio, que em sua infância nutre uma amizade com a menina Margarida, que com o passar do tempo se transforma numa grande paixão.
“Era uma bela tarde de janeiro. Dois meninos brincavam à sombra das paineiras: um rapazinho de doze a treze anos e uma menina, que parecia ser pouco mais nova do que ele. A menina era morena; de olhos grandes, negros e cheios de vivacidade, de corpo esbelto e flexível como o pendão da imbaúba. O rapaz era alvo, de cabelos castanhos, de olhar meigo e plácido e em sua fisionomia como em todo o seu ser transluziam indícios de uma índole pacata, doce e branda”.
Seu pai ao descobrir, indiferente aos seus sentimentos acaba com esse amor conduzindo-o para a vida religiosa (a carreira eclesiática). A duvida se instaura em sua cabeça, amar ou ser padre, termina seguindo obrigado para o mosteiro. Seu sofrimento é intenso, suas dúvidas eternas em sua mente tão frágil. Tenta esquecê-la se apegando ainada mais a religiosidade.
“Então, a turba dos seminaristas com suas batinas e barretes negros, divididos em quatro turmas segundo as idades - grandes, médios, submédios e meninos - despenhava-se fora das portas como uma nuvem de melros pretos a quem se abriu a entrada do viveiro, e se derramava pelo pátio, pelo quintal, pelo adro da capela e pelas colinas vizinhas, uns tagarelando”.
Termina por ser ordenado sacerdote da Igreja Católica. Concluído os estudos religiosos é hora de praticá-los e volta a sua cidade natal no sertão mineiro. Ao chegar encontra sua paixão à beira da morte. Terá que celebrar uma missa, mas a notícia vem antes – dá extrema unção a uma moribunda , Ao chegar lá descobre que é Margarida, ela está muito e conta que fora expulsa da fazenda – nunca tinha se casado - pelo seu pai, não pode procurá-lo mais, sua mãe agora era falecida, aquela narração colocou de novo as dúvidas do passado em sua cabeça, lembranças, uma enchurrada delas. A extrema unção. Não tem forças para fazê-lo, sua missão como sacerdote o força. Ele ao tocá-la, vai ao encontro da paixão que ganha forma de novo e eles não resistem aos impulsos e fazem amor pela primeira e última vez. Logo após, feliz por ter seu amor de novo, ele volta para se preparar para a missa – era sua primeira missa, mas recebe a terrível notícia que ela, seu eterno amor, veio a falecer. Perde o controle pois cabeça está envolta em dúvidas, entre ter quebrado seu voto de castidade e ter perdido sua amada e ainda ter que celebrar uma missa. Instantes antes de começar a missa, chamam-no de novo para encomendar a alma de um defunto, o defunto era a sua amada, Margarida. Aquilo era muito para aquele rapaz tão sofrido e ele enlouquece antes da missa devido ao dilema em sua frágil mente: a morte de sua amada e ter quebrado seu voto de castidade junto a Igreja Católica. Luicane
Esse é o drama do rapaz, Eugênio, que em sua infância nutre uma amizade com a menina Margarida, que com o passar do tempo se transforma numa grande paixão.
“Era uma bela tarde de janeiro. Dois meninos brincavam à sombra das paineiras: um rapazinho de doze a treze anos e uma menina, que parecia ser pouco mais nova do que ele. A menina era morena; de olhos grandes, negros e cheios de vivacidade, de corpo esbelto e flexível como o pendão da imbaúba. O rapaz era alvo, de cabelos castanhos, de olhar meigo e plácido e em sua fisionomia como em todo o seu ser transluziam indícios de uma índole pacata, doce e branda”.
Seu pai ao descobrir, indiferente aos seus sentimentos acaba com esse amor conduzindo-o para a vida religiosa (a carreira eclesiática). A duvida se instaura em sua cabeça, amar ou ser padre, termina seguindo obrigado para o mosteiro. Seu sofrimento é intenso, suas dúvidas eternas em sua mente tão frágil. Tenta esquecê-la se apegando ainada mais a religiosidade.
“Então, a turba dos seminaristas com suas batinas e barretes negros, divididos em quatro turmas segundo as idades - grandes, médios, submédios e meninos - despenhava-se fora das portas como uma nuvem de melros pretos a quem se abriu a entrada do viveiro, e se derramava pelo pátio, pelo quintal, pelo adro da capela e pelas colinas vizinhas, uns tagarelando”.
Termina por ser ordenado sacerdote da Igreja Católica. Concluído os estudos religiosos é hora de praticá-los e volta a sua cidade natal no sertão mineiro. Ao chegar encontra sua paixão à beira da morte. Terá que celebrar uma missa, mas a notícia vem antes – dá extrema unção a uma moribunda , Ao chegar lá descobre que é Margarida, ela está muito e conta que fora expulsa da fazenda – nunca tinha se casado - pelo seu pai, não pode procurá-lo mais, sua mãe agora era falecida, aquela narração colocou de novo as dúvidas do passado em sua cabeça, lembranças, uma enchurrada delas. A extrema unção. Não tem forças para fazê-lo, sua missão como sacerdote o força. Ele ao tocá-la, vai ao encontro da paixão que ganha forma de novo e eles não resistem aos impulsos e fazem amor pela primeira e última vez. Logo após, feliz por ter seu amor de novo, ele volta para se preparar para a missa – era sua primeira missa, mas recebe a terrível notícia que ela, seu eterno amor, veio a falecer. Perde o controle pois cabeça está envolta em dúvidas, entre ter quebrado seu voto de castidade e ter perdido sua amada e ainda ter que celebrar uma missa. Instantes antes de começar a missa, chamam-no de novo para encomendar a alma de um defunto, o defunto era a sua amada, Margarida. Aquilo era muito para aquele rapaz tão sofrido e ele enlouquece antes da missa devido ao dilema em sua frágil mente: a morte de sua amada e ter quebrado seu voto de castidade junto a Igreja Católica. Luicane
Resumo do livro As Viagens de Gulliver
Viagens de Gulliver
Primeira Viagem
Lemuel
Gulliver era cirurgião em Londres. Diante do pouco movimento de pacientes em
seu consultório o Dr. Gulliver decide aceitar o convite do Capitão Willian
Prichard que seguia com seu navio rumo ao mar do Sul.
Na
travessia para as índias Orientais uma violenta tempestade afunda o navio. Após
muito nadar Gulliver, guiado pelo vento e pela maré, chega à praia e, por estar
muito cansado, adormece.
Ao
acordar tenta levantar-se e nota que seus braços e pernas estão amarrados. Ao
ouvir um ruído confuso verifica que se trata de minúsculas criaturas humanas
(pigmeus) do país de Liliput, que tentam atingi-lo com flechas. Por ordem do
imperador de Liliput, Gulliver é levado à capital para então decidirem o que
fazer com ele, visto que sua permanência naquele país traria muitos gastos em
virtude do seu tamanho e sua morte causaria uma peste na metrópole e se
arrastaria por todo o reino por causa do mau cheiro.
Decidem
que, por enquanto, todos os aldeões terão que colaborar com o seu sustento.
Fazem um inventário de seus pertences e ficam perplexos diante do tamanho dos
objetos, os quais desconheciam sua utilidade.
Logo,
Gulliver, que era muito inteligente, começa a aprender a língua dos
Liliputianos e aos poucos conquista a confiança dos habitantes. Em pouco tempo
passa a ser amado por muitos e invejado por alguns como o Sr. Skyresk Bolgoham
que tramava intrigas para afastá-lo do reino.
Após
vários pedidos o rei concede-lhe a liberdade, mediante algumas coisas que teria
que cumprir. Autoriza-o a conhecer a metrópole desde que não pise nas pessoas e
nem danifique as casas. “O homem montanha”, como era chamado, é ordenado pelo
rei a lutar contra os Blefuscu, povo que discordava dos Liliputianos quanto a
forma de quebrar o ovo: se pela ponta mais fina ou pela mais grossa. Gulliver
vence a Batalha e recebe um título honorífico. Al´m disso, também fica amigo do
rei de Blefuscu.
Novamente
seus serviços são solicitados. Desta vez ele é chamado para apagar um incêndio
nos aposentos da imperatriz. Gulliver apaga o fogo com jatos de sua urina,
procedimento ilegal naquele país. O rei de Liliput é pressionado a matá-lo aos
poucos de fome. Avisado por um amigo importante da corte, Gulliver foge para
Blefuscu e lá é ajudado a retomar para Inglaterra.
Segunda
Viagem
Dois
meses após ter chegado a sua terra Natal, Gulliver embarca novamente em sua
segunda viagem desta vez com destino a Surat.
Devido
a uma tempestade, é levado acidentalmente a ilha de ” Broddingnog, habitada por
uma raça de gigantes. Assustado diante do tamanho dos gigantes teme ser
engolido por eles. No entanto, Grilbrig, um lavrador, leva-o até a sua casa e,
com a intenção de obter lucros e também para gabar-se, o exibe a todos o seu
“achado”: um estranho animal que fala e imita todos os seus atos.
Para
proteger seu “patrimônio”, Grilbrig não permite que ninguém o toque, a não ser
sua filha Glumdalclitch, que cuidava de sua preservação e ensinava-lhe a língua
nativa. Gulliver, nessa viagem, passa a ser chamado de GILDRIG.
O
lavrador após lucrar muito com suas exibições e suspeitando que o estranho
animalzinho estivesse muito doente decide vendê-lo a rainha, juntamente com sua
filha, que era sua pajem. A rainha ordena que se faça uma caixa que pudesse
servir de dormitório e tudo foi adaptado para que Gulliver se sentisse confortável.
Gulliver se torna, aos poucos, companhia indispensável da rainha. Isso desperta
a fúria de outra criatura que também pertencia a ela: um anão que
constantemente atormentava Gulliver com suas maldades.
O
rei, em seus momentos de folga, passava horas conversando com Gulliver. Ele
queria saber tudo sobre sua terra de origem, pois queria conhecer tudo o que
merecesse ser imitado.
O
pequeno contou detalhadamente sobre a constituição do parlamento inglês, os
tribunais de Justiça, o critério de escolha de um novo nobre. E o rei conclui
que “a grande maioria dos vossos semelhantes é representado pela mais
perniciosa raça de pequenos e odiosos insetos, que a natureza já permitiu
rastejassem na superfície da terra”.
As
dimensões exageradas das pessoas, das feridas, dos insetos, das imundices, etc.
o deixavam nauseado. Por isso, Gulliver começa a pensar numa maneira de retomar
ao seu país e sua libertação ocorre no dia em que acompanhou o rei e a rainha
numa viagem à costa do Sul do reino. Como sua pajem estava muito resfriada,
Gulliver é levado por outro pajem para ver o mar. Então, o menino se distrai e
uma enorme águia arrasta-o em direção a um rochedo. A ave deixa-o cair no mar e
ele é encontrado por marinheiros da sua “espécie”, ou seja, que tinham proporções
semelhantes a sua. Gulliver então é deixado em terra e ele retorna à sua casa.
Terceira
Viagem
A
convite do Capitão William Robson, Gulliver embarca para uma viagem às índias
Orientais como comandante de uma chalupa (Antigo navio à vela, cuja mastreação
se compõe de gurupés e dois mastros: o de vante de lugre, e o de ré inteiriço,
que enverga pequena vela latina quadrangular). Durante a viagem, é perseguido
por dois navios de piratas que lhe roubaram a chalupa e lhe dão canoa para que
ele consiga chegar em terra.
Depois
de algum tempo, Gulliver chega a uma ilha formada por penhascos. Depois ser
encontrado pelos habitantes, é levado ao palácio real por uma nave até a
presença do Rei, que não entendendo sua língua, ordena que lhe ensinem a língua
nativa.
Gulliver
então aprende que o nome da ilha era Laputa “Ilha Volante ou Flutuante” e
graças a sua inteligência em poucos dias adquiriu o conhecimento da língua. Os
habitantes de Laputa viviam numa nave e eram conhecedores da lógica
(Matemática) e da harmonia (música), não se interessando por nenhum outro ramo
de conhecimento.
Gulliver
pouco interessado nestas ciências pede permissão para visitar outra ilha e
segue para Balnibardi. Em Lagada, metrópole de Balnibardi, Gulliver visita a
academia local em que muitos cientistas tentavam aperfeiçoar seus projetos de
remodelação de todas as artes, ciências, línguas e ofícios.
Como
esses projetos ainda não atingiram a perfeição, os habitantes estavam à mercê
dos cientistas, com isso as casas estavam desmoronando, o campo miseravelmente
arruinado e o povo sem roupa e sem comida. Menos o rei que se contentou em
viver na maneira antiga, preferiu o bem estar do quê o progresso geral.
Gulliver propõe alguns melhoramentos nos projetos os quais são aceitos e
reconhecidos pelos cientistas.
Cansado
de morrar nesse lugar, Gulliver pensa em retornar a Inglaterra, mas a falta de
um navio o faz visitar uma ilha chamada Glubboubdrib, que significa “Ilha dos
feiticeiros ou mágicos”. Nessa ilha o governador tem poderes chamar dentre os
mortos que bem quisesse e exigir-lhes os serviços por 24 horas (não mais). No
começo Gulliver ficou assustado, mas logo se familiarizou com o ambiente e
aproveitou para chamar os espíritos de muitas personalidades como Alexandre o
Grande, César, Pompeu, Brito, Homero, Aristóteles, Descartes, Gassendi, com a
intenção de esclarecer algumas dúvidas sobre as histórias antigas e modernas.
Depois
de sua estada Glubboubdrib, segue viagem e tenta chegar ao Japão onde, de lá,
regressaria à Inglaterra. Durante a vigem passa por Luggag, onde foi recebido
com muita cordialidade. Fica sabendo da existência de uma raça chamada
Struldbrugs (Imortais que viviam naquele país) e deseja ser um deles, mas
quando soube das desvantagens, logo se arrepende e segue para o Japão e de lá
embarca num navio com destino a Inglaterra.
Quarta
Viagem
Cansado
do ofício de médico de bordo, Gulliver aceita o convite para ser capitão do
navio.
Em
virtude da morte de diversos homens de seu navio, é obrigado a recrutar novos
homens. Logo depois, é traído por eles e deixado em um bote alto mar. Depois de
vagar a deriva por algum tempo, chega ao país dos Houyhnhnms, que era governado
por cavalos, que procediam como criaturas racionais. Gulliver pensou estou
louco.
Os
cavalos ficaram interessados em saber de que parte ele vinha e como aprendeu
imitar os Yahoos cruéis e desprezíveis animais irracionais daquele país, muito
parecido fisicamente com os homens.
Depois
de aprender o idioma dos cavalos, Gulliver explica a eles porque foi parar
naquele lugar: Então ele conta como foi traído por criaturas de seu país. Isto
gera grande confusão entre os cavalos, pois eles não entendiam que pudesse
haver falsidade ou mentira entre os irracionais, como eram considerados, porque
eles não conheciam o “duvidar’ e o não “acreditar”.
Então
o cavalo amo pede para que Gulliver descreva o país de onde viera. Gulliver fala-lhes
sobre a questão da acusação e defesa, da importação de produtos como comida e
bebida para satisfazer a ganância e a vaidade de muitos, das doenças físicas e
psicológicas, de como são escolhidos os primeiros ministros e os ministros de
estado e sobre os motivos que levam seu país guerrear.
Depois
que ouvir atentamente o relato de Gulliver, o cavalo amo diz a Gulliver como
era o comportamento dos Yahoos. Segundo ele, os Yahoos e os homens descritos
por Gulliver se diferenciam apenas no vigor, na rapidez, no comprimento das
garras, mas pela descrição que fez dos costumes e dos atos, julgou existir
idêntica semelhança na disposição dos espíritos.
O
cavalo amo relata também as virtudes dos Houyhnhnms uma delas é não ter amor
fraterno, eles amam a espécie toda, controlam a natalidade, quando se casam
escolhem as cores para não haver mistura de raças e as fêmeas recebem o mesmo
tratamento dos machos. Fala também da Assembléia que é feita de 4 em 4 anos
para saber do estado e as condições dos vários distritos; se precisam ou se
sobram aveia, feno, vacas ou Yahoos.
Gulliver
estava decidido a ficar neste país para sempre, mas foi realizada uma
Assembléia geral para saber se os Yahoos deviam ser exterminados da face terra.
E o cavalo amo aconselhou-o a ir embora em virtude de ele ter se tomado mais
como um Houyhnhnms do que como um animal irracional, um Yahoo.
Ajudado
por um Alazão, Gulliver constrói uma canoa e se despede de todos com muita dor
e lágrimas. Depois, tenta morar em outra ilha, mas é expulso por seus nativos
homens e mulheres completamente nus.
Algum
tempo depoism é encontrado por marinheiros que o levaram, mesmo contra
suavontade. O capitão do navio convenceu-o a voltar para sua terra. Ao chegar,
sente desprezo pela família, face à comparação com os Yahoos e por estar
desabituado do contato com este “animal”.
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admin Jonathan Swift de Queirós Subscribe to RSS feed
Resumo
do Livro “A Viuvinha”, de José de Alencar
A Viuvinha, obra
romântica, publicada em 1860, por José de Alencar. Conta a história de dois jovens:
Jorge e Carolina. Esta filha de gente simples, moça de muita candura. E ele,
filho de um homem negociante, muito bem abastado.
Numa
casinha de quatro janelas com um jardim na frente, morava uma menina que aí se
conservava imóvel até seis horas, e depois se retirava ligeiramente, vinha pela
portinha do jardim encontrar-se com um moço, que subia a ladeira e oferecia-lhe
modestamente a fronte, onde pousava um beijo de amor tão casto, que parecia
antes um beijo de pai. Jorge entrava pela cozinha simples e pequena, mas muito
elegante. O jovem promete a Dona Maria que vai se casar com sua filha, este
filho de um negociante rico que ao falecera, o deixa órfão em pouca idade; seu
tutor, velho amigo de seu pai, o mesmo zelou por sua educação e sua fortuna,
como homem inteligente e honrado que era.
O rapaz ao atingir a maturidade e completar seus estudos,
passou a exercer autonomia plena para cuidar do patrimônio de seu pai,
entretanto, acreditava que sua profissão, mais o dinheiro da venda desse
patrimônio lhe confeririam uma vida tranquila, com menores preocupações e,
assim, dele se desfez. Desde então começa a viver essas vidas de moço rico, e
gasta todos os seus bens com mulheres e farras. Ele não era mais o mesmo homem:
simples nos seus hábitos e na sua existência, ninguém diria, que algum tempo
ele tinha gozado de todas as voluptuosidades do luxo; parecia um moço pobre e
modesto, vivendo do seu próprio trabalho.
Depois de esbanjar tudo o que tinha, foi à casa de Carolina para lhe
perguntar se ela ainda queria casar com ele. Ela que o amava muito aceitou,
porque o que mais importava era o amor, riqueza e quaisquer outros bens era o
de menos. Ambos se casam e vão para a noite de núpcias. A jovem sobe direto
para o quarto enquanto Jorge ficou na sala pensando no que fizera quando era
solteiro. A jovem recém-casada esperou tanto que acabou adormecendo. Quando chegou
ao quarto a viu deitada e não quis incomodá-la, deu-lhe um sorriso, esse foi o
seu beijo nupcial. Voltou a sala e pulou a janela, passou pela rua da Lapa, ao
chegar no lugar destinado por ele, pegou uma arma e atirou-lhe no rosto para
que ninguém o reconhecesse.
Próximo dali, trabalhadores comuns ouvem tiros
de pistola e seguem, curiosos, até o local. Deparam-se com um corpo desfigurado
por dois tiros. No bolso da casaca do irreconhecível, uma carteira e dentro
dela uma carta solicitando poupassem sua esposa e amigos participassem do
horrível espetáculo, enterrando imediatamente o corpo contando com os recursos
na carteira.
Mas o Sr. Almeida, que secretamente seguira Jorge até ao beco, vê o
corpo e lamenta a tragédia. A verdade é
que Jorge não se suicidara. Voltaria alguns anos depois de uma viagem para os
Estados Unidos, apresentando-se no Brasil, como um negociante e uma nova
identidade: Carlos.
Assim que chega ao
Brasil, Carlos surpreende-se ao encontrar Carolina, agora conhecida como a
“Viuvinha”, ainda de luto em sua memória. Observa-a discretamente, e pouco
tempo depois, procura por seu Almeida para confessar sua verdadeira identidade
e a intenção de pagar suas antigas dívidas, honrando assim o seu nome e o de
seu pai.
Enquanto salda as suas
dívidas, permanece a observar a sua Carolina, incógnito. Corteja-a e é
rejeitado. Finalmente decide escrever-lhe uma carta, solicitando um
encontro. Ele foi ao encontro de
Carolina, ao vê-la pergunta se ainda o ama. A viuvinha o interroga perguntando
se ele o conhece sua história. O rapaz afirma que é conhecedor de toda
história. A moça diz que não pode amar mais ninguém. Carlos então decide contar
toda sua história a ela. Abraça-a, beija-a e celebram o amor em sua primeira
noite de núpcias.
É, no entanto,
necessário dar notícia à Dona Maria, mãe de Carolina, mas ela iria acreditar
que Carlos era mesmo Jorge? O Sr. Almeida, homem respeitável, resolveu
contar-lhe toda a verdade, mas embora a sua flagrante sinceridade, a mãe de
Carolina não pôde acreditar, até que Carolina chama-a do quarto e ao seguir por
um corredor, Maria vê, com indizível espanto, sua filha de braços dados com
Jorge. Dona Maria desfalece.
Assim, restabelecida a
verdade, Jorge e Carolina vão viver numa fazenda nos arredores da cidade, longe
da curiosidade inoportuna e indiscreta das pessoas, onde permanece Dona
Carolina, já bastante idosa. O senhor Almeida, já idoso e desejoso de
tranqüilidade, parte para a Europa, aonde irá conferir em testamento, todos os
seus bens aos filhos do casal.
Resumo de Silmara Alves, Michele Silvestre e Fabiana Ferreira. O gênero romance. 9º Ano C. Escola
Municipal de Ensino Fundamental Francisco Sales de Carvalho. Realizado em
18/10/12.
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