(Material de Apoio aos
Professores de Português – todos os exercícios focarão os descritores do
SAEB/SPAECE)
ATIVIDADE
1
Leia
o texto.
"Jéssica veio do céu"
Jéssica é somente uma garota de 11 anos
[...]. Mas tem a coragem de uma leoa e a calma de um anjo da guarda. Na noite
do domingo 3, a casa em que ela mora se transformou num inferno que ardia em
chamas porque um de seus irmãos causou o acidente ao riscar um fósforo.
Larissa, de sete anos, Letícia, de três, e o menino de oito que
involuntariamente provocou o incêndio foram salvos porque Jéssica (apesar de
seus 11 anos) se esqueceu de sentir medo. Mesmo com a casa queimando, a
garganta sufocando com a fumaça e a porta da rua trancada por fora (a mãe
saíra), a menina não se desesperou. Abriu a janela de um quarto e através dela
colocou, um por um, todos os irmãos para fora. Enquanto fazia isso, rezava.
Ninguém sofreu sequer um arranhão. Só então Jéssica pensou em si própria. E
sentiu muito medo. Pulou a janela e disparou a correr. (Revista
Veja. São Paulo: Abril, 18 de Fevereiro de 2004.)
Habilidade- Reconhecer o gênero discursivo.
01.
O texto acima é
(A)
uma reportagem.
(B)
uma notícia.
(C)
uma crônica.
(D)
um relato.
Habilidade- Identificar o tema de um texto.
02.
O texto trata, principalmente
(A)
de uma garota de 11 anos.
(B)
de um anjo da guarda.
(C)
de uma menina medrosa.
(D)
de uma garota que deixou de ter medo.
Habilidade- Estabelecer relação
causa/consequência entre partes e elementos do texto.
03. No trecho “Larissa, de 7 anos, Letícia, de 3 anos, e o menino de 8, que involuntariamente provocou o incêndio,
foram salvos porque Jéssica (apesar de seus 11 anos) se esqueceu de sentir medo”.(l . 5), o trecho destacado se refere a (ao)
(A) Larissa (de 7).
(B) Letícia (de 3).
(C) menino (de
8).
(D) Jéssica (de 11).
Habilidade- Estabelecer relações entre partes de um
texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a
continuidade de um texto.
04.
De acordo com o texto, a expressão que
substitui o termo em destaque é (ver exercício nº 3)
(A)
o culpado pelo incêndio.
(B)
o causador involuntário do
incêndio.
(C)
o provocador
do incêndio.
(D)
o responsável
pelo incêndio.
Observe e faça a leitura da seguinte imagem.
PIRÂMIDE DA BOA ALIMENTAÇÃO
Habilidade- Interpretar texto com o auxílio de
material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.)
01.
Levando em
conta a pirâmide da boa alimentação, escolha a alternativa de refeição que é
mais saudável
(A) Pão, carne, ovos, bacon, refrigerante,
batata frita e sorvete.
(B) Arroz, feijão, bife, batata frita, tomate,
alface e suco de laranja.
(C) Feijoada (feijão, carne de porco e carne
seca), arroz, couve, vinagrete, farofa, laranja e refrigerante.
(D) Frango
grelhado, legumes cozidos, purê de batatas, suco de melão.
Leia o texto a seguir.
Piada de Sogra
O guarda manda o
sujeito parar o carro. - Seus documentos, por favor. O senhor estava a
130km/h e a velocidade máxima nesta estrada é 100. - Não, seu guarda, eu
estava a 100, com certeza. A sogra dele corrige: - Ah, Chico, que é isso!
Você estava a 130 ou mais! O sujeito olha para a sogra com o rosto fervendo.
- E sua lanterna direita não está funcionando... - Minha lanterna? Nem sabia
disso. Deve ter pifado na estrada... A sogra insiste: - Ah, Chico, que
mentira! Você vem falando há semanas que precisa consertar a lanterna! O
sujeito está fulo e faz sinal à sogra para ficar quieta. - E o senhor está
sem o cinto de segurança. - Mas eu estava com ele. Eu só tirei para pegar os
documentos! - Ah, Chico, deixa disso! Você nunca usa o cinto! O sujeito não
se contém e grita para a sogra: - CALA ESSA BOCA! O guarda se inclina e
pergunta à senhora: - Ele sempre grita assim com a senhora? Ela responde: -
Não, seu guarda. Só quando ele bebe.
|
Habilidade- Identificar o conflito gerador do enredo
e os elementos que constroem a narrativa.
02.
De acordo com
o texto, quem proferiu a fala seguinte: “Ah, Chico, deixa disso! Você nunca
usa o cinto!”
(A)
o narrador.
(B)
o guarda.
(C)
a sogra.
(D)
o Chico.
Habilidade- Identificar efeitos de ironia ou humor em
textos variados.
03.
Há traço de
humor no trecho
(A)
“Minha lanterna? Nem sabia disso.
Deve ter pifado na estrada...”
(B)
“Mas eu estava com ele. Eu só tirei
para pegar os documentos!”
(C)
“Cala essa boca!”
(D)
“Não, seu guarda. Só quando ele bebe.”
Habilidade- Reconhecer posições distintas entre duas
ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
Quando a
separação não é um trauma
A Socióloga Constance Ahrons, de Wisconsin, acompanhou por 20 anos um grupo de 173 filhos de divorciados. Ao atingir a idade adulta, o índice de problemas emocionais nesse grupo era equivalente ao dos filhos de pais casados. Mas Ahrons observou que eles "emergiam mais fortes e mais amadurecidos que a média, apesar ou talvez por causa dos divórcios e recasamentos de seus pais". (...) Outros trabalhos apontaram para conclusões semelhantes. Dave Riley, professor da universidade de Madison, dividiu os grupos de divorciados em dois: os que se tratavam civilizadamente e os que viviam em conflito. Os filhos dos primeiros iam bem na escola e eram tão saudáveis emocionalmente quanto os filhos de casais "estáveis". (...) Uma família unida é o ideal para uma criança, mas é possível apontar pontos positivos para os filhos de separados. "Eles amadurecem mais cedo, o que de certa forma é bom, num mundo que nos empurra para uma eterna dependência.”
A Socióloga Constance Ahrons, de Wisconsin, acompanhou por 20 anos um grupo de 173 filhos de divorciados. Ao atingir a idade adulta, o índice de problemas emocionais nesse grupo era equivalente ao dos filhos de pais casados. Mas Ahrons observou que eles "emergiam mais fortes e mais amadurecidos que a média, apesar ou talvez por causa dos divórcios e recasamentos de seus pais". (...) Outros trabalhos apontaram para conclusões semelhantes. Dave Riley, professor da universidade de Madison, dividiu os grupos de divorciados em dois: os que se tratavam civilizadamente e os que viviam em conflito. Os filhos dos primeiros iam bem na escola e eram tão saudáveis emocionalmente quanto os filhos de casais "estáveis". (...) Uma família unida é o ideal para uma criança, mas é possível apontar pontos positivos para os filhos de separados. "Eles amadurecem mais cedo, o que de certa forma é bom, num mundo que nos empurra para uma eterna dependência.”
(REVISTA ÉPOCA,
24/1/2005, p. 61-62. Fragmento.)
08. No texto, três pessoas posicionam-se em relação
aos efeitos da separação dos pais sobre os filhos: uma socióloga, um professor
e o próprio autor. Entende-se a partir do texto que
(A) a opinião da
socióloga é discordante das outras duas.
(B) a opinião do professor é discordante das outras duas.
(C) as três opiniões são concordantes entre si.
(D) o autor discorda apenas da opinião da socióloga.
(B) a opinião do professor é discordante das outras duas.
(C) as três opiniões são concordantes entre si.
(D) o autor discorda apenas da opinião da socióloga.
Leia o texto.
Animais no espaço
Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas. Os russos já
usaram cachorros em suas experiências. Eles têm o sistema cardíaco parecido com
o dos seres humanos. Estudando o que acontece com eles, os cientistas descobrem
quais problemas podem acontecer com as pessoas.
A cadela Laika, tripulante da Sputnik-2, foi o primeiro ser vivo a ir ao
espaço, em novembro de 1957, quatro anos antes do primeiro homem, o astronauta
Gagarin.
Os norte-americanos gostam de fazer experiências científicas espaciais
com macacos, pois o corpo deles se parece com o humano. O chimpanzé é o
preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as outras
espécies de macacos. Ele aprende a comer alimentos sintéticos e não se incomoda
com a roupa espacial. Além disso, os macacos são treinados e podem fazer
tarefas a bordo, como acionar os comandos das naves, quando as luzes coloridas
acendem no painel, por exemplo.
Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço, em novembro de
1961, a bordo da nave Mercury/Atlas 5. A nave de Enos teve problemas, mas ele
voltou são e salvo, depois de ter trabalhado direitinho. Seu único erro foi ter
comido muito depressa as pastilhas de banana durante as refeições.
(Folha de São Paulo, 26 de janeiro de
1996)
Habilidade- Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
09. No texto “Animais no espaço”, uma das informações principais é
(A) “A cadela Laika
(...) foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço”.
(B) “Os russos já
usavam cachorros em suas experiência”.
(C) “Vários animais viajaram pelo
espaço como astronautas”.
(D) “Enos foi o mais
famoso macaco a viajar para o espaço”.
Leia o texto a seguir.
O FIM DE SAPOS, RÃS E PERERECAS:
“Para muita gente, sapos, rãs e pererecas podem lá não ter graça. Mas os anfíbios são essenciais à vida de florestas, restingas lagoas, só para citar alguns ambientes. E o problema é que estão desaparecendo sem que os cientistas saibam explicar o porquê. O fenômeno é conhecido há anos, mas tem se agravado muito. Sobram explicações- vírus, redução de habitat e mudanças climáticas, por exemplo- mas ainda não há respostas para o mistério, cuja consequência é o aumento do desequilíbrio ambiental. Para tentar encontrar uma solução, cientistas começaram a se reunir no Rio.” (O Globo,Rio de Janeiro, 2003.)
Habilidade- Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
10. Ao se referir ao
desaparecimento de sapos, rãs e pererecas, o texto alerta para
(A) o perigo de alguns ambientes ameaçados.
(B) A falta de explicações dos cientistas.
(C) As explicações do mistério da natureza.
(D) O perigo do desequilíbrio do meio ambiente.
(A) o perigo de alguns ambientes ameaçados.
(B) A falta de explicações dos cientistas.
(C) As explicações do mistério da natureza.
(D) O perigo do desequilíbrio do meio ambiente.
ATIVIDADE
2
Leia
o texto e responda as questões de 1 a 2.
Como um filho querido
Tendo
agradado ao marido nas primeiras semanas de casados, nunca quis ela se separar
da receita daquele bolo. Assim, durante 40 anos, a sobremesa louvada compôs
sobre a mesa o almoço de domingo, e celebrou toda data em que o júbilo se
fizesse necessário.
Por
fim, achando ser chegada a hora, convocou ela o marido para o conciliábulo
apartado no quarto. E tendo decidido ambos, comovidos, pelo ato solene, foi à
esposa mais uma vez à cozinha assar a massa açucarada, confeitar a superfície.
Pronto
o bolo, saíram juntos para levá-lo ao tabelião, a fim de que se lavrasse ato de
adoção, tornando-se ele legalmente incorporado à família, com direito ao
prestigioso sobrenome Silva, e nome Hermógenes, que havia sido do avô. (COLASANTI,
Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p.57.)
Habilidade- Inferir uma informação implícita em um texto.
01.
No conto “Como um filho querido” a esposa e o
esposo foram ao tabelião com intuito de:
(A)
Regularizar a situação de um parente
registrando seu nome.
(B)
Registrar o nome do filho querido que há
40 anos fazia parte da família, mas não tinha registro.
(C)
Lavrar o ato de adoção do bolo no tabelionato, e assim, incorporá-lo à família
como um filho querido com direito ao sobrenome da família Silva.
(D)
Lavrar o ato de adoção do filho querido para que o mesmo recebesse o nome do
seu avô paterno, Hermógenes.
Habilidade-
Inferir o sentido de uma palavra ou
expressão.
02.
A expressão no 2º parágrafo “Convocou ela o
marido para o conciliábulo apartado no quarto” significa:
(A)
A mulher chamou o marido para uma
conversa séria no quarto a fim de convencê-lo de que era preciso dar um nome
ao bolo e registrá-lo no tabelionato.
(B)
A mulher convidou o marido para uma
breve reunião no quarto do casal na qual decidiriam pelo registro do nome do
bolo no tabelionato.
(C)
A esposa determinou ao marido que fosse
ao quarto a fim de convencê-lo de dar um nome e registro ao bolo no cartório
por meio de uma comemoração íntima.
(D)
A esposa pediu para o marido que a
acompanhasse até o quarto onde decidiriam registrar o nome do bolo no cartório
de registros por meio de uma assembleia geral.
Leia
o texto abaixo.
ENTENDA MELHOR ESSE FENÔMENO
Primeiro
o céu fica bem escuro e começa a chover. Aí vem um clarão bem forte, seguido de
um barulho enorme. E a gente toma o maior susto! O nome desse fenômeno,
poderoso e às vezes assustador, é raio. O raio nasce em nuvens grandes e
escuras, que têm a parte de baixo lisa. Elas são conhecidas como cúmulos-nimbos
e ficam bem altas, entre 2 e 18 quilômetros do chão. Quando estão cheias de
gotículas de água e pequenos pedaços de gelo, caem grandes tempestades. Com o
vento as pedrinhas de gelo batem umas nas outras. Essa agitação cria partículas
de eletricidade na nuvem.
Se
uma nuvem com muitas partículas elétricas negativas encontra outra com muitas
partículas positivas, elas trocam essas partículas, formando uma corrente
elétrica poderosa. Também pode acontecer de se formar uma corrente elétrica
entre uma nuvem e o solo. Nos dois casos, o resultado final é o raio. (MOIÓLI,
Júlia. Revista Recreio n.411. Janeiro/2008)
Habilidade–
Distinguir um fato da opinião relativa
a esse fato.
03.
A opinião da autora desse texto, a
respeito dos raios, é que eles
(A) surgem
em um clarão seguido de um barulho.
(B) nascem
em grandes nuvens escuras.
(C)
são formados por corrente elétrica.
(D)
são fenômenos poderosos e assustadores.
Leia
o texto abaixo.
Qual
a origem do doce brigadeiro?
Em
1946, seriam realizadas as primeiras eleições diretas para presidente após os
anos do estado novo, de Getúlio Vargas. O candidato da aliança PTB/PSD, Eurico
Gaspar Dutra, venceu com relativa folga. Mas o titulo de maior originalidade na
campanha ficou para as correligionárias do candidato derrotado, Eduardo Gomes
(da UDN).
Brigadeiro
da aeronáutica, com pinta de galã, Eduardo Gomes tinha um apoio, digamos,
entusiasmado. Para fazer o corpo-a-corpo com eleitorado, senhoras da sociedade
saiam às ruas convocando as mulheres a votar em Gomes, com o slogan: vote no
brigadeiro. Ele é bonito e solteiro. Não satisfeito ainda promoviam almoços e
chás, nos quais serviam um irresistível docinho coberto com chocolate
granulado. Ao qual deram o nome, claro, de brigadeiro. (Almanaque das
curiosidades).
Habilidade-
Identificar a
finalidade de textos de diferentes gêneros.
04. A finalidade desse gênero de texto é
(A) trazer uma
informação.
(B) refutar um argumento.
(C) advertir as
pessoas.
(D) propor mudanças.
Leia
o texto.
O
Leão e o Rato
Estava
um rato prestes a ser devorado por um gato faminto quando um leão que passava
por perto, comovido com seu desespero, espantou o gato pra longe. Refeito do
susto, o ratinho agradeceu:
–
Muito obrigado por salvar minha vida, majestade. O senhor é o rei da floresta e
não precisaria se incomodar com um ser tão insignificante como eu. Mas um dia
eu hei de lhe retribuir este favor.
O
leão, que não havia feito aquilo pensando em recompensa, seguiu o seu caminho:
–
Pobre ratinho, como poderia ele retribuir um favor ao rei dos animais?
No
dia seguinte, o leão estava andando distraído quando pisou numa rede estendida
para aprisioná-lo. Assim que pôs a pata na armadilha, a rede se fechou sobre o
seu corpo.
–
Ai de mim. Ficarei aqui a noite inteira até que cheguem os caçadores e me matem
sem dó nem piedade.
Eis
que pela estrada vem passando o ratinho seu amigo. Ao ver o leão naquela
situação, prontificou-se no mesmo instante:
_
É já que vou retribuir o favor que você me fez. E pôs-se a roer as cordas até
livrar o leão da rede dos caçadores. (Fábulas
de Esopo. Adapt. de Ivana Arruda Leite. São Paulo: Escala Educacional. 2004)
Habilidade-
Estabelecer relação
causa/consequência entre partes e elementos do texto.
05.
A fábula recebeu esse título porque
(
A ) indica quem são os personagens principais.
(
B ) indica que o leão é o rei dos animais.
(
C) indica que o leão e o rato são os personagens secundários.
(
D ) nega os fatos importantes acontecidos com todos os personagens.
Habilidade-
Estabelecer relações
entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.
06. O
verbo refazer
foi empregado no texto como sinônimo de
(A)
reparar, arrumar.
(B) reorganizar, reformar.
(C) fazer de novo, corrigir.
(D) restaurar as forças, revigorar-se.
Leia
o texto a seguir.
A Raposa e o Cancão
Passara
a manhã chovendo, e o Cancão todo molhado, sem poder voar, estava tristemente
pousado à beira de uma estrada. Veio à raposa e levou-o na boca para os
filhinhos. Mas o caminho era longo e o sol ardente. Mestre Cancão enxugou e
começou a cuidar do meio de escapar da raposa. Passam perto de um povoado. Uns
meninos que brincavam começam a dirigir desaforos à astuciosa caçadora. Vai o
Cancão e fala:
_
Comadre raposa, isto é um desaforo! Eu se fosse você não aguentava! Passava uma
descompostura!...
A
raposa abre a boca num impropério terrível contra a criançada. O Cancão voa, pousa
triunfantemente num galho e ajuda a vaiá-la. (Cascudo,
Luiz câmera).
Habilidade-
Identificar o
conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
07.
No final da história, a raposa foi
(A)
corajosa.
(B)
cuidadosa.
(C)
esperta.
(D)
ingênua.
Leia
o texto abaixo.
A
Boneca Guilhermina
Esta é a minha boneca,
a Guilhermina. Ela é uma boneca mito bonita, que faz xixi e coco. Ela é muito
boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco.
Mas depois que pega o sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda nomeio
da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e
eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de
castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha
boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua. (MUILAERT, A. A boneca Guilhermina).
Habilidade-
Identificar o tema de um texto.
08.
O
texto trata, principalmente
(A)
das aventuras de uma menina.
(B)
das brincadeiras de uma boneca.
(C)
de uma boneca muito especial.
(D)
do dia a dia de uma menina.
Leia
o texto abaixo.
O Feitiço do sapo
Todo
lugar sempre tem um doido. Piririca da Serra tem Zoio. Ele é um sujeito cheio
de ideias, fica horas falando e anda pra cima e pra baixo, numa bicicleta pra
lá de doida, que só falta voar. O povo da cidade conta mais de mil casos de
Zoio, e acha que tudo acontece, coitado, por causa da sua sincera mania de
fazer “boas ações”. Outro dia, Zoio estava passando em frente à casa de
Carmela, quando a ouviu cantar uma bela e triste canção. Zoio parou e pensou:
que pena, uma moça tão bonita, de voz tão doce, ficar assim triste e sem
apetite de tanto esperar um príncipe encantado. Isto não era justo. Achou que
poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha certeza de que justamente
ele era a pessoa certa para isso. Zoio se pôs a imaginar como iria achar um
príncipe para Carmela. Pensou muito para encontrar uma solução e finalmente
teve uma grande ideia de jerico: foi até a beira do rio, pegou um sapo verde e
colocou-o numa caixa bem na porta da casa dela. (FURNARI, Eva. O feitiço do sapo. São Paulo: Editora Ática, 2006, p. 4 e
5. Fragmento.)
Habilidade–
Inferir uma informação implícita em um
texto.
09.
Colocar um sapo na porta da casa de
Carmela foi uma ideia de jerico, porque essa ideia é
(A) secreta.
(B) Maldosa.
(C) perigosa.
(D) absurda.
Habilidade- Estabelecer
relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições
que contribuem para a continuidade de um texto.
10.
No trecho: Achou
que poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha certeza de que
justamente ele era a pessoa certa para isso. O pronome ELE está substituindo
(A)
o príncipe.
(B)
o sonho.
(C)
Zoio.
(D)
o narrador.
Leia
o texto abaixo.
Só
serei feliz
Se tiver grana, roupas legais e
puder gastar com o que bem entender.
A gente não vai aqui repetir o
velho ditado dizendo que “dinheiro não traz felicidade”, como se isso fosse um
consolo para quem está sem grana. Mas também não dá para bancar a cínica e
rebater afirmando que “trazer, não traz, mas compra”. Brincadeiras à parte, a
verdade é que a felicidade é um estado que não se compra, mas pode ser
encontrada nas coisas mais simples da vida. Você pode experimentar, por
exemplo:
* Tomar um picolé;
* Levar seus olhos para passear e
ver quanta coisa bonita existe na natureza para ser apreciada;
* Dividir uma pizza com os
amigos;
* Andar de mãos dadas com o
namorado;
* Surpreender seu pai que chegou
cansado do trabalho com um beijo carinhoso;
* Sair para passear com seu
cachorrinho;
* Tomar conta da filhinha da
vizinha e brincar de fazer bolinhas de sabão.
Enfim, dá para resumir em poucas
palavras: encontrar a felicidade é bem mais fácil do que você imaginava, não é
mesmo? (Revista Atrevida. Número
161.janeiro/2008.pág.32.Fragmento adaptado.)
Habilidade– Identificar
as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
11. Esse texto foi escrito para
(A)
pais.
(B)
garotas.
(C) namorados.
(D) idosos.
ATIVIDADE
3
Texto
I Texto II
Monte Castelo Soneto 11
Ainda que eu falasse Amor é fogo que arde sem se ver;
A língua dos homens É ferida que dói e não se sente;
E falasse a língua dos anjos, É um contentamento descontente;
Sem amor eu nada seria. É dor que desatina sem doer;
A língua dos homens É ferida que dói e não se sente;
E falasse a língua dos anjos, É um contentamento descontente;
Sem amor eu nada seria. É dor que desatina sem doer;
É só o amor! É só o amor É um não querer mais que bem querer;
Que conhece o que é verdade. É solitário andar por entre a gente;
O amor é bom, não quer o mal, É nunca contentar-se de contente;
Não sente inveja ou se envaidece. É cuidar que se ganha em se perder;
O amor é bom, não quer o mal, É nunca contentar-se de contente;
Não sente inveja ou se envaidece. É cuidar que se ganha em se perder;
O amor é o fogo que arde sem se
ver;
É ferida que dói e não se sente; É querer estar preso por vontade;
É um contentamento descontente; É servir a quem vence, o vencedor;
É dor que desatina sem doer. É ter com quem nos mata lealdade.
É ferida que dói e não se sente; É querer estar preso por vontade;
É um contentamento descontente; É servir a quem vence, o vencedor;
É dor que desatina sem doer. É ter com quem nos mata lealdade.
Ainda
que eu falasse
A língua dos homens Mas como causar pode seu favor
E falasse a língua dos anjos Nos corações humanos amizade,
Sem amor eu nada seria. se tão contrário a si é o mesmo Amor?
A língua dos homens Mas como causar pode seu favor
E falasse a língua dos anjos Nos corações humanos amizade,
Sem amor eu nada seria. se tão contrário a si é o mesmo Amor?
É um não querer mais que bem
querer; (Luís de Camões)
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente; Habilidade- Reconhecer diferentes formas
É cuidar que se ganha em se perder. de tratar uma informação na comparação de
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente; Habilidade- Reconhecer diferentes formas
É cuidar que se ganha em se perder. de tratar uma informação na comparação de
É um estar-se preso por vontade; textos que tratam do mesmo
tema, em função das
É servir a quem vence, o vencedor; condições em que ele foi produzido e daquelas
É um ter com quem nos mata a lealdade. em que será recebido.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
É servir a quem vence, o vencedor; condições em que ele foi produzido e daquelas
É um ter com quem nos mata a lealdade. em que será recebido.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem.
Todos dormem. Todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
Todos dormem. Todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
(Legião
Urbana)
01. O texto I difere do texto II
(A)
na constatação de que o amor pode levar até à morte.
(B)
na exaltação da dor causada pelo sofrimento amoroso.
(C)
na expressão da beleza do sentimento dos que amam.
(D)
na rejeição da aceitação passiva do sentimento amoroso.
Leia
a tira a seguir.
Habilidade- Interpretar texto com o auxílio de
material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
01.
De acordo com a imagem, denota-se que o
Cascão
(A)
vai ser queimado.
(B)
vai ser cozido.
(C)
vai tomar banho.
(D)
vai ser solto.
TEXTO I TEXTO II
Carta de Pero
Vaz de Caminha Erro do
Português
(Fragmento)
Na noite seguinte ventou tanto sueste com Quando o português chegou
chuvaceiros, que as naus desviaram-se do Debaixo duma bruta chuva
rumo, e especialmente a capitania. Vestiu o índio
Que pena!
(CAMINHA, Pero Vaz de. Carta a El Rey Fosse uma manhã
de sol
Dom Manuel.
Versão moderna de Rubem O índio tinha despido
Braga,
Record, 1981.)
O português.
(ANDRADE, Oswald de, Pau-Brasil,
Globo, 1990.)
Habilidade- Reconhecer
diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam
do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido.
02.
A
semelhança entre os dois textos I e II acontece, quando os autores se referem
(A) ao índio.
(B) a naus.
(C) ao sol.
(D) à chuva.
Leia
o texto e depois responda as questões de 4 a 5.
O
AVARENTO
Um avarento possuía uma barra de
ouro, que mantinha enterrada no chão. Todos os dias ia lá dar uma olhada.
Um dia, descobriu que a barra fora
roubada, e começou a se descabelar e a se lamentar aos brados.
Um vizinho, ao vê-lo naquele estado,
disse:
__ Mas para que tanta tristeza?
Enterre uma pedra no mesmo lugar e finja que é de ouro. Vai dar na mesma, pois
quando o ouro estava aí você não o usava pra nada! (Esopo.
In: O livro das virtudes – O compasso moral, 1996)
Habilidade- Estabelecer
relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios etc.
03.
De
acordo com o texto pode-se concluir que avarento
é a pessoa que
(A)
gasta
muito.
(B)
come
muito.
(C)
possui
muitos bens.
(D)
só
pensa em guardar dinheiro.
Habilidade- Inferir uma informação implícita em um texto.
04.
O
provérbio que pode ser associado ao texto é
(A)
“Nem
tudo que reluz é ouro.”
(B)
“Água
mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”
(C)
“Quem
tudo quer, tudo perde.”
(D)
“Em
terra de cego, quem tem um olho é rei.”
Texto I
Cinquenta camundongos, alguns dos quais clones de clones, derrubaram os obstáculos técnicos à clonagem. Eles foram produzidos por dois cientistas da Universidade do Havaí num estudo considerado revolucionário pela revista britânica "Nature", uma das mais importantes do mundo. (...)
A notícia de que cientistas da Universidade do Havaí desenvolveram uma técnica eficiente de clonagem fez muitos pesquisadores temerem o uso do método para clonar seres humanos.
O Globo. Caderno Ciências e Vida. 23 jul. 1998, p. 36.
Texto II
Cientistas dos EUA anunciaram a clonagem de 50 ratos a partir de células de animais adultos, inclusive de alguns já clonados. Seriam os primeiros clones de clones, segundo estudos publicados na edição de hoje da revista "Nature".
A técnica empregada na pesquisa teria um aproveitamento de embriões — da fertilização ao nascimento — três vezes maior que a técnica utilizada por pesquisadores britânicos para gerar a ovelha Dolly.
Folha de S.Paulo. 1º caderno - Mundo. 03 jul. 1998, p. 16.
Habilidade- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação.
Cinquenta camundongos, alguns dos quais clones de clones, derrubaram os obstáculos técnicos à clonagem. Eles foram produzidos por dois cientistas da Universidade do Havaí num estudo considerado revolucionário pela revista britânica "Nature", uma das mais importantes do mundo. (...)
A notícia de que cientistas da Universidade do Havaí desenvolveram uma técnica eficiente de clonagem fez muitos pesquisadores temerem o uso do método para clonar seres humanos.
O Globo. Caderno Ciências e Vida. 23 jul. 1998, p. 36.
Texto II
Cientistas dos EUA anunciaram a clonagem de 50 ratos a partir de células de animais adultos, inclusive de alguns já clonados. Seriam os primeiros clones de clones, segundo estudos publicados na edição de hoje da revista "Nature".
A técnica empregada na pesquisa teria um aproveitamento de embriões — da fertilização ao nascimento — três vezes maior que a técnica utilizada por pesquisadores britânicos para gerar a ovelha Dolly.
Folha de S.Paulo. 1º caderno - Mundo. 03 jul. 1998, p. 16.
Habilidade- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação.
06. Os
dois textos tratam de clonagem. Qual aspecto dessa questão é tratado apenas no
texto I?
(A) A divulgação da clonagem de 50 ratos.
(B) A referência à eficácia da nova técnica de clonagem.
(C) O temor de que seres humanos sejam clonados.
(D) A informação acerca dos pesquisadores envolvidos no experimento.
(A) A divulgação da clonagem de 50 ratos.
(B) A referência à eficácia da nova técnica de clonagem.
(C) O temor de que seres humanos sejam clonados.
(D) A informação acerca dos pesquisadores envolvidos no experimento.
Leia o conto a seguir, de Lygia Fagundes Telles.
A disciplina do amor
Foi na França, durante a Segunda Grande guerra: um
jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do
trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde. Assim que
via o dono, ia correndo ao seu encontro e na maior alegria acompanhava-o com
seu passinho saltitante de volta à casa. A vila inteira já conhecia o cachorro
e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava até
a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo voltar atento ao seu
posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe. Mas
eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o
cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o
olhar naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse
indicar a presença do dono bem-amado. Assim que anoitecia, ele voltava para
casa e levava sua vida normal de cachorro, até chegar o dia seguinte. Então,
disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao posto de
espera. O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno coração do cachorro não
morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia
chegando àquela hora ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias.
Todos os dias, com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pessoas foram
se esquecendo do jovem soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um
primo. os familiares voltaram-se para outros familiares. Os amigos para outros
amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o jovem partiu) continuou
a esperá-lo na sua esquina. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está
esperando?…Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho voltado para aquela direção.
Lygia Fagundes Telles. A disciplina do amor.
Responda as questões de 7 a 11, consultando o
texto.
Habilidade-
Localizar
informações explícitas em um texto.
07. O fato contado pelo narrador
transcorreu na
(A)
Segunda Grande Guerra. (C) Casa do jovem.
(B) França. (D) Na esquina da casa.
Habilidade-
Diferenciar as
partes principais das secundárias em um texto.
08.Qual
é a informação principal no texto “A disciplina do amor”?
(A) A história de um rapaz e um cão.
(B)
A 2ª Guerra
e a convocação de um jovem.
(C)
A história
do cachorro e seu comportamento.
(D) A história de um soldado e a saudade de seus
entes queridos.
Habilidade-
Identificar o tema
de um texto.
09. O
texto trata, principalmente
(A)
do
comportamento do cão. (C)
da memória do jovem convocado para a guerra.
(B)
do carinho que as pessoas o tinham. (D) dos familiares do jovem rapaz.
Habilidade-Identificar
o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
10. O autor no final
da história deixou
(A)
suspense.
(B)
curiosidade.
(C) melancolia.
(D) gracejo.
ATIVIDADE
4
Leia
o texto a seguir.
O
ouro da biotecnologia
Até
os bebês sabem que o patrimônio natural do Brasil é imenso. Regiões como a
Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica – ou o que restou dela – são invejadas
no mundo todo por sua biodiversidade. Até mesmo ecossistemas como o do cerrado
e o da caatinga têm mais riqueza de fauna e flora do que se costuma pensar. A
quantidade de água doce, madeira, minérios e outros bens naturais é amplamente
citada nas escolas, nos jornais e nas conversas. O problema é que tal exaltação
ufanista ("Abençoado por Deus e bonito por natureza”) é diretamente
proporcional à desatenção e ao desconhecimento que ainda vigoram sobre essas
riquezas.
Estamos
entrando numa era em que, muito mais do que nos tempos coloniais (quando
pau-brasil, ouro, borracha etc. eram levados em estado bruto para a Europa), a
exploração comercial da natureza deu um salto de intensidade e refinamento.
Essa revolução tem um nome: biotecnologia. Com ela, a Amazônia, por exemplo,
deixará em breve de ser uma enorme fonte “potencial" de alimentos,
cosméticos, remédios e outros subprodutos: ela o será de fato – e de forma
sustentável. Outro exemplo: os créditos de carbono, que terão de ser comprados
do Brasil por países que poluem mais do que podem, poderão significar forte
entrada de divisas.
Com
sua pesquisa científica carente, indefinição quanto à legislação e dificuldades
nas questões de patenteamento, o Brasil não consegue transformar essa riqueza
natural em riqueza financeira. Diversos produtos autóctones, como o cupuaçu, já
foram registrados por estrangeiros – que nos obrigarão a pagar pelo uso de um
bem original daqui, caso queiramos (e saibamos) produzir algo em escala com
ele. Além disso, a biopirataria segue crescente. Até mesmo os índios deixam que
plantas e animais sejam levados ilegalmente para o exterior, onde provavelmente
serão vendidos a peso de ouro. Resumo da questão: ou o Brasil acorda onde
provavelmente serão vendidos a peso de ouro. Resumo da questão: ou o Brasil
acorda para a nova realidade econômica global, ou continuará perdendo dinheiro
como fruta no chão. (Daniel Piza. O
Estado de S. Paulo.)
Habilidade- Identificar
a tese de um texto.
01.
O
texto defende a tese de que
(A) a Amazônia é
fonte “potencial” de riquezas.
(B) as plantas e os
animais são levados ilegalmente.
(C) o Brasil
desconhece o valor de seus bens naturais.
(D) os bens naturais
são citados na escola.
Leia o
texto.
O namoro na adolescência
Um
namoro, para acontecer de forma positiva, precisa de vários ingredientes: a
começar pela família, que não seja muito rígida e atrasada nos seus valores,
seja conversável, e, ao mesmo tempo, tenha limites muito claros de
comportamento. O adolescente precisa disto, para se sentir seguro. O outro
aspecto tem a ver com o próprio adolescente e suas condições internas, que
determinarão suas necessidades e a própria escolha. São fatores inconscientes,
que fazem com que a Mariazinha se encante com o jeito tímido do João e não dê
pelota para o herói da turma, o Mário. Aspectos situacionais, como a relação
harmoniosa ou não entre os pais do adolescente, também influenciarão o seu
namoro. Um relacionamento em que um dos parceiros vem de um lar em crise, é, de
saída, dose de leão para o outro, que passa a ser utilizado como anteparo de
todas as dores e frustrações.
Geralmente,
esta carga é demais para o outro parceiro, que também enfrenta suas crises
pelas próprias condições de adolescente. Entrar em contato com a outra pessoa,
senti-la, ouvi-la, depender dela afetivamente e, ao mesmo tempo, não
massacrá-la de exigências, e não ter medo de se entregar, é tarefa difícil em
qualquer idade. Mas é assim que começa este aprendizado de relacionar-se
afetivamente e que vai durar a vida toda. (SUPLICY, Marta. A condição da
mulher. São Paulo: Brasiliense, 1984.)
Habilidade- Estabelecer
relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
02.
Para
um namoro acontecer de forma positiva, o adolescente precisa do apoio da
família. O argumento que defende essa ideia é
(A)
a família é o anteparo das frustrações.
(B)
a família tem uma relação harmoniosa.
(C)
o adolescente segue o exemplo da família.
(D)
o apoio da família dá segurança ao jovem.
Leia o
texto abaixo.
“Chatear” e “encher”
Um amigo meu me
ensina a diferença entre “chatear” e “encher”. Chatear é assim: você telefona
para um escritório qualquer da cidade.
— Alô! Quer me
chamar, por favor, o Valdemar?
— Aqui não tem
nenhum Valdemar.
Daí a alguns
minutos você liga de novo:
— O Valdemar, por
obséquio.
— Cavalheiro, aqui
não trabalha nenhum Valdemar.
— Mas não é do
número tal?
— É, mas aqui nunca
teve nenhum Valdemar. Mais cinco minutos, você liga o mesmo número:
— Por favor, o
Valdemar chegou?
— Vê se te manca,
palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca
trabalhou aqui?
— Mas ele mesmo me
disse que trabalhava aí.
— Não chateia.
Daí a dez minutos,
liga de novo.
— Escute uma coisa!
O Valdemar não deixou pelo menos um recado? O outro desta vez esquece a
presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis.
Até aqui é chatear.
Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação:
— Alô! Quem fala?
Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim
CAMPOS,
Paulo Mendes. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, v.2, p. 35.
Habilidade– Reconhecer
o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou
expressão.
03. No trecho
“Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar” (l. 7), o emprego do termo
sublinhado sugere que o personagem, no contexto,
(A)
era gentil.
(B)
era curioso.
(C)
desconhecia a outra pessoa.
(D)
revelava impaciência.
Leia o
texto abaixo.
“Cinto
de segurança também no banco de trás. Proteja a vida de quem você ama.”
Habilidade- Identificar
o tema de um texto.
04. Considerando esse
texto como parte de uma campanha educativa, qual seria a sua função principal
(A) narrar. (B) descrever. (C) relatar. (D) convencer.
Leia o
texto abaixo, e em seguida responda as questões de 5 a 10.
SARA
ISABEL
Sara
Isabel, morena, tem quinze anos, mede 1,75, pesa sessenta e dois quilos e é de
uma beleza irreparável. Cursa o primeiro ano do segundo grau no Colégio São
Marcos e pretende se formar em medicina ou seguir a carreira de modelo.
Em
casa é uma pessoa isolada, que fica horas e horas, em seu quarto, lendo e
ouvindo músicas. No colégio, não se isola, mas também não se junta com todo
mundo, seleciona as amizades. Com o namorado, não se mostra muito interessada,
acha-se muito nova para firmar namoro. No clube ou na praia, mostra-se bastante
solta: joga vôlei, tênis, gosta de fazer ginástica, não para um minuto.
Das
qualidades de Sara, a que mais me chama atenção é a sua dedicação aos estudos,
o seu interesse em vencer na vida, o que mostra ser uma pessoa inteligente e
conhecedora do seu mundo.
Habilidade- Reconhecer gênero discursivo.
05.
Quanto ao gênero pode-se dizer que
(A) possui caráter
narrativo.
(B) é uma dissertação sobre
a vida de uma pessoa.
(C) é uma descrição.
(D) interpreta os
sentimentos e caracteres de alguém.
Habilidade- Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
06.
São características de natureza geral
(A) Sara Isabel tem
interesse em vencer na vida.
(B) ela seleciona as
amizades.
(C) não se mostra muito
interessada em namoro.
(D) é morena, tem quinze
anos, pesa sessenta e dois quilos.
Habilidade- Inferir informação em texto verbal.
07.
São aspectos que se profundam no conhecer da pessoa descrita
(A)
pretende formar-se em medicina.
(B)
é de uma beleza irreparável.
(C)
Fica horas e horas em seu quarto lendo ou ouvindo música.
(D)
mostra ser uma pessoa inteligente.
Habilidade- Inferir informação em texto verbal.
08.
No texto, a parte que dá ênfase a uma característica que melhor define Sara
Isabel.
(A)
muito nova para firmar namoro.
(B)
cursa o primeiro ano do segundo grau.
(C)
Não para um minuto.
(D)
dedicação aos estudos, o seu interesse em vencer na vida.
Habilidade- Formular hipóteses sobre o conteúdo de um texto.
09.
"... não se junta com todo mundo." Desta informação apresentada no
texto infere-se que:
(A)
Sara Isabel se acha mais importante que as outras pessoas.
(B)
Sara Isabel é preconceituosa.
(C)
Sara Isabel é orgulhosa.
(D)
Sara Isabel é uma pessoa reservada.
Habilidade-
Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
10.
Do texto, depreende-se que Sara Isabel mostra-se bastante solta pelo fato de:
(A)
participar em diversas atividades.
(B)
ser determinada e objetiva.
(C)
ser livre para ir aonde quiser.
(D)
fazer o que da na cabeça sem pensar nas consequências.
Leia
o texto abaixo.
Mãe,
Hoje
chegarei mais tarde. Vou estudar na casa de Márcia.
Beijos,
Lia
P.S.:
Já lavei todas as louças.
(Amélia
Albuquerque, Caminhos do Letramento, 1ª a 4ª série, Editora Livro Técnico, 2003.)
Habilidade-
Reconhecer gênero discursivo.
11. O
texto foi escrito em forma de
(A) jornal.
(B) receita.
(C) piada.
(D) bilhete.
Leia
o texto.
Desejo
de genro
Sogrinha,
eu gostaria muito que a senhora fosse uma estrela.
—
Quanta gentileza, genrinho. Mas por que você fala assim?
—
Porque a estrela mais próxima está a milhões e milhões de quilômetros da Terra.
(Calendário 2008 – Ed. Boa Nova Com. Livros Religiosos Ltda. – EPP).
Habilidade- Identificar efeitos de ironia ou humor em textos
variados.
12. O
que dá um tom divertido a esse texto?
(A)
O
genro comparar a distância das estrelas à distância que quer ter da sogra.
(B) A existência de estrelas a
milhões de quilômetros do planeta Terra
(C)
O
genro chamar a sua sogra de “sogrinha” e querer que ela fosse uma estrela.
(D) A gentileza do genro com a sua
“sogrinha”, coisa rara de acontecer.
ATIVIDADE
5
Para responder às questões de 1 a 3,
leia o texto abaixo.
Um Apólogo
Era uma vez uma agulha, que disse a um
novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda
cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê?
Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei
sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora
não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu
ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a
dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então
os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você
é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que
coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo
o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço
e mando...
— Também os batedores vão adiante do
imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que
você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai
fazendo o trabalho obscuro
e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira
chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma
baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou à
costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na
agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano
adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como
os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no
que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa
comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo
e acima...
A linha não respondia; ia andando.
Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como
quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que
ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio
na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da
agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia
seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e
ficou esperando o baile.
Veio à noite do baile, e a baronesa
vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no
corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da
bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando,
abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai
ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é
que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha
da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas
um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre
agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em
abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na
caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me
espetam, fico.
Contei esta história a um professor de
melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a
muita linha ordinária!
(Machado de Assis. Texto extraído do livro "Para
Gostar de Ler - Volume 9 - Contos",
Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.)
Habilidade- Identificar o propósito
comunicativo em diferentes gêneros.
01.
A finalidade do texto é
(A)
apresentar a conversa entre uma linha e uma
agulha.
(B)
divulgar um texto de Machado de Assis.
(C)
informar sobre a vida de uma agulha e de uma
linha.
(D)
narrar uma história para ensinar uma moral.
Habilidade- Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
02.
A frase que expressa uma opinião é
(A)
“Deixe-me, Senhora.”
(B)
“Mas você é orgulhosa.”
(C)
“Vamos, diga lá.”
(D)
“Você é que cose?”
Habilidade- Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da
pontuação e de outras notações.
03.
No trecho “Que a deixe? Que a deixe, por
quê?”, os pontos de interrogação têm efeito de
(A)
apresentar.
(B)
avisar.
(C)
desafiar.
(D)
questionar.
Leia
o texto.
Luz
sob a porta
— E sabem que que o cara fez? Imaginem só: me deu a maior cantada! Lá,
gente, na porta de minha casa! Não é ousadia demais?
— E você?
— Eu? Dei telogo e bença pra ele; engraçadinho, quem ele pensou que eu
era?
— Que eu fosse.
— Quem tá de copo vazio aí?
— Vê se baixa um pouco essa eletrola, quer pôr a gente surdo?
(VILELA,
Luiz. Tarde da noite. São Paulo: Ática, 1998. p. 62.)
Habilidade- Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas
linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor.
04.
O padrão de linguagem usado no texto sugere que se trata de um falante
(A)
escrupuloso em ambiente de trabalho.
(B)
ajustado às situações informais.
(C)
rigoroso na precisão vocabular.
(D)
exato quanto à pronúncia de palavras.
Leia a história em quadrinhos abaixo.
Habilidade- Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais.
quinto quadrinho com o sentido de
(A) sensacional.
(B) revoltante.
(C) medonho.
(D) curioso.
Leia a piada abaixo.
Ao sair do boteco, todo embriagado, consegue
chegar em casa com muito custo. Abre a porta e vai correndo para o banheiro.
Assustado, corre para o quarto e acorda a mulher: - Ô muié.... Essa casa tá mal
assombrada! Eu abri a porta do banheiro e a luz acendeu sozinha. Depois, fechei
a porta e a luz apagou sozinha.... A mulher, pu*a da vida, grita: - Filho da
pu*a!!! Você mijou na geladeira de novo!!!!
Habilidade- Inferir o sentido de uma palavra ou
expressão.
01. A expressão “Filho da pu*a”, indica
(A) indivíduo safado.
(B) nome de uma pessoa.
(C) exagero da mulher.
(D) travessura de um ser.
Habilidade- Reconhecer efeitos de
ironia ou de humor em textos variados.
02. Há traço de humor no trecho
(A) “Filho da pu*a!!! Você mijou
na geladeira de novo!!!!”
(B) “Ô muié.... Essa casa tá mal
assombrada!”
(C) “Eu abri a porta do banheiro e a luz acendeu
sozinha.”
(D) “Assustado, corre para o
quarto e acorda a mulher.”
Leia o texto.
Sempre o Juquinha
No primeiro dia de aula, a professora explica que
vai testar a capacidade de raciocínio
das crianças, fazendo-as
ligar determinadas características ao
animal certo. Chama o Juquinha e começa:
– Quem pia
é...
– Pião! – diz o garoto terrível.
Com paciência, a professora diz que é o pintinho da
galinha que pia.
– Vou lhe dar outra chance: quem ladra é...
– Ladrão!
A professora, irritada, explica que é o cachorro.
– Seu Juquinha, vou lhe dar a última chance: quem
muda de cor é...
E o Juquinha:
– Semáforo! (Almanaque Brasil de Cultura Popular. São Paulo, ano
2, n. 15, jun. 2000, p. 30.)
Habilidade- Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso
da pontuação e de outras notações.
03.
Nos trechos ”– Quem pia é ...”; “quem ladra
é...”; “quem muda de cor é...”, o uso das reticências, em relação ao aluno,
reforça a
(A) oportunidade de completude
da fala.
(B)
informação sobre extinção de animais.
(C)
expressão de irritação da professora.
(D)
falta de resposta dos alunos.
Leia
o texto abaixo.
Dez dicas para você não fazer feio na cozinha
1 –
Lave bem as mãos antes de começar a fazer qualquer receita.
2 –
Se você tiver cabelo comprido, prenda-o com um elástico.
3 –
Use um avental para não sujar a roupa.
4 –
Evite chegar perto do forno quando ele estiver quente.
5 –
Meça os ingredientes e deixe-os separados antes de fazer a receita.
6 –
Guarde os utensílios que já foram usados no lugar onde estavam anteriormente.
7 –
Jogue fora os restos de embalagens que não serão reaproveitados.
8 –
Não fique perto de panelas com água fervente.
9 –
Nunca corra dentro da cozinha, principalmente com objetos na mão.
10 –
Não use facas pontudas. Se precisar cortar algum ingrediente, peça a seus pais
ou a algum adulto que o ajudem. (Folha
de São Paulo. São Paulo, 13 jul. 2002. Suplemento Folhinha.)
Habilidade- Localizar informações explícitas em um texto.
04.
O texto apresenta uma lista de
(A)
ingredientes exigidos para o preparo de qualquer prato.
(B)
comportamentos que devem ser adotados na cozinha.
(C)
utensílios necessários à preparação de uma receita.
(D)
regras de higiene fundamentais na cozinha.
Habilidade-
Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas
linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor.
10.
O trecho do texto que apresenta o
interlocutor específico para
o qual o
texto está dirigido é
(A) “Lave bem as mãos
antes de começar a fazer qualquer receita.”
(B) “Use um avental
para não sujar a roupa.”
(C) “Jogue fora os
restos de embalagens que não serão reaproveitados.”
(D)
“Se precisar cortar algum ingrediente, peça a seus pais ou a algum adulto que o
ajudem.”
Atividade
6
Leia
o seguinte poema.
Ingenuidade
Na boca da caverna
gritei vibrando:
_ TE AMO!
TE
AMO!
TE
AMO!
E o eco respondeu
lá de dentro da
caverna:
_ TE AMO!
TE
AMO!
TE
AMO!
E eu, ingênuo acreditei...
(Elias, José. Amor adolescente.)
Habilidade- Reconhecer o efeito
de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ ou morfossintáticos.
01. A repetição, pelo eu poético, da exposição, da expressão “TE AMO”, que
ecoou dentro da caverna, reforça
(A) a
intensidade da paixão do eu poético. (C) a beleza do primeiro amor.
(B) a ingenuidade do eu poético. (D) o eco dentro da
caverna.
Leia
o texto a seguir.
PRINCESA
NENÚFAR ELFO-ELFA
Nasceu
já bem pálida, de olhos claros e cabelos loiros, quase brancos. Foi se tornando
invisível já na infância e viveu o resto da vida num castelo malassombrado, com
fantasmas amigos da família. Dizem que é muito bonita, mas é bem difícil de se
saber se é verdade.
(SOUZA,
Flávio de. Príncipes e princesas, sapos e lagartos. Histórias modernas de
tempos antigos. Editora FTD, p. 16. Fragmento.)
Habilidade- Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
02.
A opinião das pessoas sobre a princesa é de que ela:
(A) é muito bonita.
(B) é pálida, de olhos
claros.
(C) tem cabelos quase
brancos.
(D) vive num castelo.
Leia
o texto abaixo.
Mãos
à água!
Elas
entram em contato com muitas coisas e podem levar microorganismos nocivos para
a boca, os olhos e outras partes do corpo. Por isso, as mãos pedem atenção
especial. Devem ser lavadas antes das refeições, depois de ir ao banheiro e
sempre que tiverem contato com sujeira. A pele da palma das mãos é diferente do
restante do corpo, e pode ser lavada mais vezes. (Revista CHC 176 :: Janeiro/ Fevereiro de 2007
Adriana Bonomo e José Marcos Cunha).
HABILIDADE– Estabelecer relações entre partes de um texto
identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade.
03.
No trecho “Elas entram em contato com muitas coisas...”, a palavra Elas
refere-se a
(A) águas. (B) bocas. (C) mãos. (D) refeições.
Leia
o texto abaixo.
Habilidade- Interpretar texto com o auxílio de material gráfico
diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.)
01. Os quadrinhos do
texto acima falam de
(A) desmatamento.
(B) seca.
(C) enchente.
(D) descaso das
autoridades.
O LAZER DA FORMIGA
A formiga entrou
no cinema porque achou a porta aberta e ninguém lhe pediu bilhete de entrada.
Até aí, nada demais, porque não é costume exibir bilhete de entrada a formigas.
Elas gozam de certos privilégios, sem abusar deles.
O filme estava no
meio. A formiga pensou em solicitar ao gerente que fosse interrompida a
projeção para recomeçar do princípio, já que ela não estava entendendo nada; o
filme era triste, e os anúncios falavam de comédia. Desistiu da ideia; talvez o
cômico estivesse nisso mesmo.
A jovem sentada à
sua esquerda fazia ruído ao comer pipoca, mas era uma boa alma e ofereceu
pipoca à formiga. __ Obrigada, respondeu esta, estou de luto recente. __
Compreendo, disse a moça, ultimamente há muitas razões para não comer pipoca.
A formiga não estava
disposta a conversar, e mudou de poltrona. Antes não o fizesse.
Ficou ao lado de um senhor que coleciona formigas, e que sentiu, pelo
cheiro, a raridade de sua espécie. Você será a 70001 de minha
coleção, disse ele, esfregando as mãos de contente. E abrindo uma caixinha de
rapé, colocou dentro a formiga, fechou a caixinha e saiu do cinema.
(Carlos
Drummond de Andrade. Contos
plausíveis.)
Habilidade- Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a
narrativa.
05. Marque a opção cujo conteúdo expresse o fato representante da
complicação da narrativa:
(A) “A formiga entrou
no cinema porque achou a porta aberta (...)”
(B) “A formiga pensou
em solicitar ao gerente que fosse interrompida a projeção.”
(C) ”A formiga não estava disposta a
conversar, e mudou de poltrona.”
(D) “Ficou ao lado de
um senhor que coleciona formigas, (...)”
Leia a história em quadrinhos abaixo, depois responda as questões de 6 a
10.
ZIRALDO. As melhores tiradas do
menino maluquinho. São Paulo: Melhoramentos, 2000. p. 88.
Habilidade- Interpretar textos não verbais e textos que
articulam elementos verbais e não verbais.
06. Para convencer o amigo sobre a seriedade de
sua pesquisa, o menino
(A) colocou uma panela na cabeça.
(B) produziu um líquido com água e
açúcar.
(C) vestiu uma roupa de adulto.
(D) utilizou palavras inexistentes.
Habilidade- Identificar o conflito gerador do enredo
e os elementos que constroem a narrativa.
07.
O menino maluquinho concluiu que sua experiência funcionou porque
(A) conseguiu que o amigo dissesse que
acreditava nele.
(B) convencer o amigo a provar o líquido
do tubo de ensaio.
(C) observou sintomas de “tibididade” no
rosto do amigo.
(D) perguntou ao amigo se ele queria
ajudá-lo na pesquisa.
Habilidade-
08. A reação de Junim no último quadrinho demonstra
que ele
(A) descobriu que fora enganado. (C) correu com o grito do
amigo.
(B) ficou com raiva do maluquinho. (D)
sentiu medo de passar mal.
Habilidade- Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas
linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor.
09.
O recurso utilizado no texto para representar a fala dos personagens é
(A) a cor.
(B) o gesto.
(C) o tipo de letra.
(D) o balão.
Habilidade-
Identificar o propósito comunicativo em diferentes
gêneros.
10.
Pode-se concluir que o objetivo do menino maluquinho era
(A) brincar com tubos de ensaio.
(B) enganar o amigo inocente.
(C) fazer uma experiência séria.
(D) pesquisar um novo remédio.
Leia o texto
a seguir.
Com
franqueza, estava arrependido de ter vindo. Agora que ficava preso, ardia por
andar lá fora, e recapitulava o campo e o morro, pensava nos outros meninos
vadios, o Chico Telha, o Américo, o Carlos das Escadinhas, a fina flor do
bairro e do gênero humano. Para cúmulo de desespero, vi através das vidraças da
escola, no claro azul do céu, por cima do morro do Livramento, um papagaio de
papel, alto e largo, preso de uma corda imensa, que bojava no ar, uma cousa
soberba. E eu na escola, sentado, pernas unidas, com o livro de leitura e a gramática
nos joelhos.
- Fui um
bobo em vir, disse eu ao Raimundo.
- Não diga
isso, murmurou ele. ("Conto
de escola". Machado de Assis In: Contos, São Paulo, Ática, 1992, 9ª ed.,
p. 25-30)
Habilidade- Localizar informações explícitas em um texto.
11. Indique o
segmento que completa, de acordo com o texto, o enunciado formulado a seguir:
No trecho transcrito, o narrador-personagem é um menino que relata
(A) as dificuldades que experimenta nas
aulas de leitura e gramática.
(B) suas emoções em um dia de escola.
(C) o desespero por não possuir um
papagaio de papel tão soberbo como aquele que via no céu.
(D) os temores de ficar de castigo,
sentado, os livros no joelho.
Habilidade- Estabelecer
relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
12. Indique o
segmento que completa, de acordo com o texto, o enunciado formulado a seguir: O
menino se confessava "arrependido de ter vindo" porque
(A) os outros meninos vadios passariam a
chamá-lo de bobo.
(B) não gostava que os outros meninos
empinassem seu papagaio de papel.
(C) preferia ter ficado com os outros
meninos, a brincar na rua.
(D) tivera de cumprir a promessa de que viria, feita a Raimundo.
Atividade
7
Leia
o texto abaixo.
Lambe-lambe
Nome de profissional que perdeu espaço na era da foto digital pode ajudar a entender a evolução da imagem fotográfica.
Os leitores mais jovens não devem saber o que é isso. A eles, já explico. Anos atrás, “lambe-lambe” era o fotógrafo instantâneo querido e popular que, trabalhando ao ar livre – geralmente em jardins públicos –, produzia, com pouquíssimos recursos de que dispunha, fotos que retratavam, para a posteridade, flagrantes muito especiais. Aquele sujeito circunspecto, todo paramentado, a mocinha casadoira, a família reunida durante um passeio, o casal enamorado, momentos que se esvaem na poeira dos anos.
Com a evolução tecnológica e a pressa de hoje, sobrevivem raros lambe-lambes, sobretudo nas pequenas cidades do interior, fazendo apenas retratos tipo 3x4 para documentos.
Mas por que era chamado de lambe-lambe? “Lamber” vem do latim lambere, com o mesmo significado que conhecemos. O curioso nome tem origem num gesto comum no antigo exercício da profissão. É que o fotógrafo usava a saliva, lambia o material sensível para marcar e identificar de que lado estava a emulsão química usada para fixar a imagem no papel ou chapa, e não colocá-lo do lado errado na hora bater a fotografia. (...) (Por Márcio Cotrim. Língua Portuguesa. Ano II. Número 20. 2007. p.65.)
Nome de profissional que perdeu espaço na era da foto digital pode ajudar a entender a evolução da imagem fotográfica.
Os leitores mais jovens não devem saber o que é isso. A eles, já explico. Anos atrás, “lambe-lambe” era o fotógrafo instantâneo querido e popular que, trabalhando ao ar livre – geralmente em jardins públicos –, produzia, com pouquíssimos recursos de que dispunha, fotos que retratavam, para a posteridade, flagrantes muito especiais. Aquele sujeito circunspecto, todo paramentado, a mocinha casadoira, a família reunida durante um passeio, o casal enamorado, momentos que se esvaem na poeira dos anos.
Com a evolução tecnológica e a pressa de hoje, sobrevivem raros lambe-lambes, sobretudo nas pequenas cidades do interior, fazendo apenas retratos tipo 3x4 para documentos.
Mas por que era chamado de lambe-lambe? “Lamber” vem do latim lambere, com o mesmo significado que conhecemos. O curioso nome tem origem num gesto comum no antigo exercício da profissão. É que o fotógrafo usava a saliva, lambia o material sensível para marcar e identificar de que lado estava a emulsão química usada para fixar a imagem no papel ou chapa, e não colocá-lo do lado errado na hora bater a fotografia. (...) (Por Márcio Cotrim. Língua Portuguesa. Ano II. Número 20. 2007. p.65.)
Habilidade- Localizar informações explícitas em um texto.
01. Esse texto trata
(A) da origem do nome lambe-lambe.
(B) da profissão de fotógrafo do passado.
(C) dos materiais usados em foto antiga.
(D) dos momentos gravados nas fotos.
01. Esse texto trata
(A) da origem do nome lambe-lambe.
(B) da profissão de fotógrafo do passado.
(C) dos materiais usados em foto antiga.
(D) dos momentos gravados nas fotos.
Leia o texto a seguir.
Eu tenho um sonho
Eu tenho um sonho que o
mundo viva em paz
lutar pelos direitos dos homens e em
parte alguma haja guerra
Eu tenho um sonho Eu tenho
um sonho
tornar nosso mundo verde e limpinho Acabar com a pobreza na Terra
Eu tenho um sonho Eu tenho um sonho
de boa educação para as crianças Eu tenho um monte de sonhos...
Eu tenho um sonho Quero que
todos se realizem
de voar livre como um passarinho Mas como?
Eu tenho um sonho Marchemos de
mãos dadas
ter amigos de todas raças e ombro a ombro
Eu tenho um sonho Para que
os sonhos de todos
se realizem!
(SHRESTHA, Urjana. Eu tenho um sonho. In: Jovens do mundo inteiro.
Todos temos direitos: um livro de direitos humanos. 4ª ed. São Paulo: Ática,
2000. p.10.)
Habilidade- Estabelecer relações entre partes de um texto,
identificando
repetições ou substituições que contribuem para a
continuidade de um texto.
02. No verso “Quero que todos se realizem” (v. 19) o termo
sublinhado refere-se a
(A) amigos.
(B) direitos.
(C) homens.
(D) sonhos.
Leia o texto.
Todo ponto de vista é à vista de um ponto
Ler significa reler
e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a
partir de onde os pés pisam. Todo ponto de vista é um ponto. Para entender como
alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo.
Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a
partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar
social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que
experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas
da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre
uma interpretação. (Boff, Leonardo. A águia e a galinha. 4ª ed. RJ: Sextante, 1999.)
Habilidade- Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
03.
A expressão “com os olhos que tem”(ℓ.1), no texto, tem o sentido de
(A)
enfatizar a leitura.
(B)
incentivar a leitura.
(C)
individualizar a leitura.
(D)
priorizar a leitura.
Leia
o texto a seguir.
Não se perca na rede
A Internet é o
maior arquivo público do mundo. De futebol a física nuclear, de cinema a
biologia, de religião a sexo, sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto. Mas essa avalanche de informações
pode atrapalhar. Como chegar ao que se quer sem perder tempo? É para isso que
foram criados os sistemas de busca.
Porta de entrada na
rede para boa parte dos usuários, eles são um filão tão bom que já existem às
centenas também. Qual deles escolher? Depende do seu objetivo de busca. Há
vários tipos. Alguns são genéricos, feitos para uso no mundo todo (Google, por
exemplo). Use esse site para pesquisar temas universais. Outros são nacionais
ou estrangeiros com versões específicas para o Brasil (Cadê, Yahoo e
Altavista). São ideais para achar páginas “com.br”.
(Paulo D’Amaro) Disponível em: http://galileu.globo.com/edic/116/rep_internet.htm>.
Acesso em Julho /2008.
Habilidade- Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
04.
O artigo foi escrito por Paulo D’Amaro. Ele misturou informações e análises do
fato. O período que apresenta uma opinião do autor é
(A) “foram criados sistemas de busca.”
(B) “essa avalanche de informações pode
atrapalhar.”
(C) “sempre há centenas de sites sobre
qualquer assunto.”
(D) “A internet é o maior arquivo público
do mundo.”
Leia
a seguinte tira.
Habilidade- Interpretar texto com auxílio de material gráfico
diverso (propagandas, quadrinhos, fotos etc).
05.
A menina do texto
(A) chora de tristeza ao verificar que
está trocando dentes.
(B) está trocando seus dentes de leite e
não gosta disso.
(C) reclama da dor que sente ao trocar os
dentes.
(D) usa o espelho para observar a beleza
dos seus dentes.
Leia
os textos.
Texto I
“Sou
completamente a favor da flexibilização das relações trabalhistas, pois a
velhíssima legislação brasileira, além de anacrônica, vem comprometendo
seriamente a nossa competitividade em nível global.”
Texto II
“É
uma falácia dizer que com a eliminação dos direitos trabalhistas se criarão
mais empregos. O trabalhador brasileiro já é por demais castigado para suportar
mais essa provocação.” (O Povo, 17 abr. 1997.)
Habilidade-
Reconhecer diferentes formas de tratar uma
informação na
comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições
em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
06.
Os textos acima tratam do mesmo assunto, ou seja, da relação entre patrão e
empregado. Os dois se diferenciam, porém, pela abordagem temática. O texto II
em relação ao texto I apresenta uma
(A)
ironia.
(B)
semelhança.
(C)
oposição.
(D)
aceitação.
Leia
o texto.
Câncer
As novas
frentes de ataque
A ciência chega finalmente à fase
de atacar o mal pela raiz sem efeito colateral.
A luta contra o
câncer teve grandes vitórias nas últimas décadas do século 20, mas deve-se
admitir que houve também muitas esperanças de cura não concretizadas. Após
sucessivas promessas de terapias revolucionárias, o século 21 começou coma
notícia de uma droga comprovadamente capaz de bloquear pela raiz a gênese de
células tumorais. Ela foi anunciada em maio deste ano, na cidade de San
Francisco, no EUA, em uma reunião com a presença de cerca de 26 mil médicos e
pesquisadores. A genética, que já vinha sendo usada contra o câncer em
diagnósticos e avaliações de risco, conseguiu, pela primeira vez, realizar o
sonho das drogas “inteligentes”: impedir a formação de tumores. Com essas
drogas, será possível combater a doença sem debilitar o organismo, como ocorre na
radioterapia e na quimioterapia
convencional. O próximo passo é
assegurar que as células cancerosas não se tornem resistentes à medicação. São,
portanto, várias frentes de ataque. Além das mais de 400 drogas em testes,
aposta-se no que já vinha dando certo, como a prevenção e o diagnóstico
precoce. (Revista
Galileu.Julho de 2001, p. 41.)
Habilidade- Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto,
marcadas por conjunções, advérbios etc.
07.
O conectivo “portanto”, (ℓ. 13), estabelece com as ideias que o
antecedem uma relação de
(A) adversidade.
(B) conclusão.
(C) causa.
(D) comparação.
Leia
o texto abaixo e responda à questão.
São Paulo busca soluções
para evitar colapso socioambiental
Debates
realizados na capital paulista para discutir a crise socioambiental no Brasil
destacam desmatamento e exploração não sustentável da Amazônia.
Como
era de se esperar, o desmatamento e a exploração não sustentável da região
Amazônica dominaram os debates. Afinal, São Paulo é o maior centro urbano do
país e o maior consumidor, processador e distribuidor
dos
produtos extraídos da Amazônia, como madeira, carne e soja.
Ao
governo coube a exposição de medidas a serem adotadas para a
preservação
e a exploração sustentável da Amazônia. O Movimento Nossa
São
Paulo e o Fórum Amazônia Sustentável organizaram o seminário
“Conexões
Sustentáveis: São Paulo-Amazônia”, iniciativa da qual o
Instituto
Akatu participa para discutir o viés socioambiental das relações
comerciais
entre as duas regiões. Dados do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apontam que, desse volume, 23% vêm para o
estado de São Paulo, o que representa mais que a soma dos dois Estados que
aparecem em segundo lugar (Paraná e Minas Gerais), com 11% cada. (Disponível
em: <http://www.akatu.org.br/central/
especiais/2008/sao-paulo-busca-solucoespara-evitar-colapso-socioambiental>.
Acesso em 11 ago. 2009.)
Habilidade- Identificar a tese de um texto.
08.
A tese do texto está presente no
(A) desmatamento e na exploração
sustentável da Amazônia.
(B) debate sobre o desmatamento e
a exploração não sustentável da Amazônia.
(C) processo e na distribuição
dos produtos extraídos da Amazônia, como madeira, carne e soja.
(D) viés socioambiental das
relações comerciais inexistentes entre São Paulo e Amazonas.
Leia
o texto abaixo.
O
homem que espalhou o deserto
E o
homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com seu instrumento. Onde
quer que precisas sem derrubar árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou
uma secretária para organizar uma agenda. Depois, auxiliares. Montou uma
companhia, construiu edifícios para guardar seus machados, abrigar seus
operários devastadores. Importou tratores e máquinas especializados do
estrangeiro. Mandou assistente fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles
voltaram peritos de primeira linha. E trabalhavam e derrubavam. Foram do sul ao
norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma folha verde, lá
estava uma tesoura, machado, um aparelho eletrônico para arrasar. Enquanto ele
ficava milionário, o país se transformava num deserto, terra calcinada*. E,
então, o governo, para remediar, mandou buscar em Israel técnicos especializados
em tornar férteis as terras do deserto. E os homens mandavam plantar árvores. E
enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao filho a sua
profissão.
*
Queimada por completo; incinerada, carbonizada.
(BRANDÃO,
Ignácio de Loyola. Contos. São Paulo: Ground, 1989. )
[Fragmento]
Habilidade- Estabelecer relação causa/consequência entre partes
e elementos do texto.
09.
O trecho “Enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num
deserto,
terra calcinada.” indica uma:
(A)
opinião.
(B)
causa.
(C)
consequência.
(D)
exclusão.
Leia
o anúncio abaixo e responda a questão.
Procura-se
desesperadamente um cachorro que atende pelo nome de Pirulito. Ele é um
simpático vira-lata de cor bege, porte médio, que desapareceu no último dia 3
de agosto, na Avenida Cachorros Felizes, em São Paulo. Paga-se recompensa de R$
500,00. Minha filha está sentindo muito a falta dele. Qualquer informação favor
ligar para: 2222-5555 e falar com Pedro.
Habilidade- Identificar a finalidade de textos de diferentes
gêneros.
10.
O texto acima tem por finalidade
(A)
discutir a importância ou não desse tipo de anúncio.
(B)
pedir informações sobre um cachorro desaparecido.
(C)
contar histórias sobre o convívio com o animal.
(D)
demonstrar como deve ser feito um anúncio.
Leia
o texto abaixo.
Saudosa
maloca
Se o senhor não tá lembrado
Dá licença de contar
Que ali onde agora está
Este adifício arto
Era uma casa veia, um palacete
Assobrado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímos nossa maloca
Mas um dia nóis nem pode se
alembrá
Veio os home com as ferramenta
E o dono mandô derrubá
Peguemos todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
Apreciá a demolição
Cada táuba que caía
Doía no coração
(BARBOSA, Adoniran.
Álbum raízes do samba. Disponível em:
http://vagalume.uol.com.br/
adoniranbarbosa/saudosa-maloca.html. Acesso em: 1 ago. 2009. (Adaptado e com
cortes)
Habilidade- Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o
locutor e o interlocutor
de um texto.
11. Nos versos
selecionados a seguir, os que têm o modo de falar normal são
(A)
“Doía no coração” e “Este adifício arto”.
(B)
“era uma casa veia” e “Veio os homes com as ferramenta”.
(C)
“Construímos nossa maloca” e “ O dono mandou derrubar”.
(D)
“Cada táuba que caía” e “Que tristeza nóis sentia”.
Atividade
8
Leia
o texto.
Eu
não o conheci
Meu filho foi embora e eu não
o conheci. Acostumei-me com ele em casa e me esqueci de conhecê-lo. Agora que a
sua ausência me pesa, é que vejo como era necessário tê-lo conhecido.
Lembro-me dele. Lembro-me
bem em poucas ocasiões.
Um dia, na sala, ele me
puxou a barra do paletó e me fez examinar seu pequeno dedo machucado. Foi um
exame rápido.
Uma outra vez me pediu que
lhe consertasse um brinquedo velho. Eu estava com pressa e não consertei. Mas
lhe comprei um brinquedo novo. Na noite seguinte, quando entrei em casa, ele
estava deitado no tapete, dormindo e abraçado ao brinquedo velho. O novo estava
num canto.
Eu tinha um filho e agora
não o tenho mais porque ele foi embora. E este meu filho, uma noite, me
chamou e disse:
___ Fica comido um pouquinho
, pai.
Eu não podia: mas a babá ficou com
ele.
Sou um homem muito ocupado.
Mas meu filho foi embora. Foi embora e eu não o conheci. (Oswaldo
França Júnior.)
Habilidade- Reconhecer os mecanismos de coesão lexical.
01.
No trecho “Eu não o conheci”,
o termo em destaque refere-se ao
(A) filho.
(B) pai.
(C) brinquedo.
(D) tapete.
Habilidade- Identificar
o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
02. O travessão usado em “__ Fica, comigo...”, linha 11,
indica
(A) a fala do filho.
(B) a fala do pai.
(C) o pensamento do
filho.
(D) o pensamento do
pai.
Leia o
texto abaixo.
A cruz da espada Habilidade-
Identificar a função da
linguagem.
Caminheiro que passas pela estrada, 03. No fragmento ao lado, a função da
Seguindo pelo rumo do sertão, linguagem predominante é
Quando vires a cruz abandonada, (A) conativa.
Deixa-a em paz dormir na solidão. (B) poética.
Seguindo pelo rumo do sertão, linguagem predominante é
Quando vires a cruz abandonada, (A) conativa.
Deixa-a em paz dormir na solidão. (B) poética.
(Alves, Castro, Poesias
complementares. (C) metalinguística.
Rio de Janeiro: Tecnoprint, s.d., p. 187) (D) fática.
Leia o
texto.
O beija-flor
O
beija-flor é um dos menores pássaros do mundo, chega a medir apenas 5,5 cm de
comprimento...
O
beija-flor faz seu ninho em forma de taças, de construção delicada e artística.
O beija-flor se alimenta de néctar das flores e insetos. O voo do beija-flor é
típico...
O
beija-flor põe dois ovos minúsculos, arredondados, de cor branca.
(O Estado de S. Paulo, Estadinho, 30/08/1997.)
Habilidade-
Reconhecer o sentido de palavras, frases ou expressões.
04. No trecho, “O
beija-flor põe dois ovos minúsculos, arredondados, de cor branca”, a
palavra sublinhada pode ser substituída, sem alteração de sentidos, por
(A) arredondados.
(B) achatados.
(C) pequenos.
(D) pontiagudos.
Habilidade-
Inferir informações implícitas.
05. Do trecho “O
beija-flor faz seu ninho em forma de taças de construção delicada e artística”,
pode ser entender que o beija-flor é
(A) original.
(B) habilidoso.
(C) emotivo.
(D) compreensivo.
Leia o
texto a seguir.
O
sistema
Os
funcionários não funcionam.
(Galeano, Eduardo. O
livro dos Abraços,
Os
políticos falam, mas não dizem.
1991.)
Os
votantes votam, mas não escolhem.
Os
meios de informação desinformam.
Habilidade- Inferir informações implícitas.
06.
Em “Os políticos falam, mas não dizem”, está implícito que os políticos
(A)
são muito repetitivos.
(B)
estão atualizados com os problemas do país.
(C)
falam muito.
(D)
não se comprometem com o que dizem.
Leia o
texto abaixo.
Cidadezinha
cheia de graça…
Tão
pequenina que até causa dó!
Com
seus burricos a pastar na praça… .
Sua
igrejinha de uma torre só.
(Quintana, Mário. A rua dos cata-ventos.
Porto Alegre: UFRGS, 1992.)
Habilidade- Reconhecer
o efeito de sentido decorrente de recursos fonológicos, morfológicos ou
ortográficos.
07. O sentimento de
carinho e afeição que o poeta demonstra ter pela cidade deve-se ao emprego do
(A) superlativo.
(B) aumentativo.
(C) comparativo.
(D) diminutivo.
Leia o
texto a seguir.
NO MEIO
DO CAMINHO
No
meio do caminho tinha uma pedra
tinha
uma pedra no meio do caminho
tinha
uma pedra
no
meio do caminho tinha uma pedra
Nunca
me esquecerei desse acontecimento
na
vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca
me esquecerei que no meio do caminho
tinha
uma pedra
tinha
uma pedra no meio do caminho
no
meio do caminho tinha uma pedra
(Carlos Drummond de
Andrade)
Habilidade- Inferir
informações implícitas em um texto.
08.
O verso “No meio do caminho tinha uma pedra” informa que
(A)
existem obstáculos ao longo da vida.
(B)
a pedra impede nossa passagem.
(C)
o caminho é feito de pedras.
(D)
os olhos enxergam apenas pedras.
Leia o
texto.
O saber
dizer
__ Bom
dia, Dona Noêmia!
__ Oh,
seu Enéas, o senhor!
Chegou
na hora boa. Vem tomar café conosco!
__
Café, inté que aceito. Mas o nosco não, que tô já satisfeito!
(Max de Figueiredo. Conversa pra dormir. Belo
Horizonte; Lê, 1986, p. 27.)
Habilidade- Identificar
as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e interlocutor.
09.
O texto “O saber dizer” é um diálogo. A pessoa que inicia a conversa é
(A) dona Noêmia.
(B) seu Enéas.
(C) o narrador.
(D) o leitor.
Habilidade- Avaliar
o efeito estilístico decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões.
10. No texto “O saber
dizer” Seu Enéas recusa o convite em parte por entender que a palavra conosco
era alguma coisa para
(A) comer. (C)
olhar.
(B) beber. (D) pegar.
Atividade 9
Leia o texto.
O padrinho de Guilherme
O
padrinho foi ao colégio, na Muda da Tijuca, e tirou Guilherme para passear.
Olhos de inveja do irmão, também interno, mas sem direito a sair porque seu
comportamento era do tipo que “deixa muito a desejar”. Desejar o quê — ele não
sabia. Mas sabia que o irmão ia gozar a vida lá fora, o ar, as ruas, os
cinemas, tudo que vale a pena, enquanto ele, Gustavo, continuaria mergulhado no
mar-morto do pátio, dos corredores, do nhenhenhém cotidiano.
Guilherme tinha planos para a emergência, e
todos se resumiam em tirar o máximo possível da liberdade do padrinho.
—
O senhor me dá um presente de aniversário?
—
Seu aniversário é daqui a oito meses.
—
É, mas...
—
Bem, eu dou.
O
padrinho propôs-lhe um blusão alinhado, mas ele entendia que roupa é obrigação
de pai e mãe — não vale. Livro, também não. Nas férias, aceitaria a coleção de
“science-fiction”, mas em pleno ano letivo, para descanso de tanta labuta no
campo da ciência e das letras, o que lhe convinha mesmo era um brinquedo bem
legal.
—
Brinquedo? Mas você pode brincar com essas coisas no colégio?
—
Posso.
Talvez
não pudesse, mas isso eram outros quinhentos. Foram à loja de brinquedos. O
problema era escolher entre o trem elétrico, o foguete cósmico, a caixa de
aquarela, o equipamento de Bat Masterson, o cérebro eletrônico e outras
infinitas tentações.
—
Vamos, escolhe — dizia o padrinho, disposto a tudo, menos a esperar. Ele
comparava, meditava, decidia, arrependia-se. E como era impossível levar os
brinquedos que o atraíam, pois cada qual tinha seu inconveniente, que era não
ter as qualidades dos demais, repeliu a todos.
—
Quero aquela gaitinha. Aquela verde, ali.
O
padrinho fez-lhe a vontade, sem compreender. Uma bobagem de trezentos
cruzeiros!*
No
Colégio, Gustavo queria saber. E sabendo escarneceu*:
— Você é mesmo uma besta. Tanta coisa bacana
para escolher, e vem com essa gaitinha mixa. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Vozes da
Cidade. Rio de Janeiro: Recorde, p. 195.)
*
cruzeiro: moeda usada antes do real
*
escarneceu: zombou; fez gozação.
Habilidade- Inferir
o sentido de uma palavra ou expressão considerando o contexto.
01.
“... do
nhenhenhém cotidiano...”. Qual o sentido dessa expressão usada no texto?
(A) Animação do
dia-a-dia.
(B) Bobagens de
estudante.
(C) “Chatices”
diárias.
(D) Estudos semanais.
Habilidade- Localizar
informações explícitas em um texto.
02. “Ele comparava,
meditava, decidia, arrependia-se”. Diante do problema, qual foi à solução
encontrada por Guilherme?
(A) Adquirir um
blusão alinhado.
(B) Comprar todos os
brinquedos.
(C) Desistir da
compra.
(D) Ficar com uma
gaita.
Habilidade- Reconhecer
o efeito de sentido consequente do uso de sinais de pontuação (vírgula, exclamação,
interrogação, etc.) e de outras notações linguísticas (aspas, parênteses,
negrito etc.)
03. “— Brinquedo? Mas
você pode brincar com essas coisas no colégio?” O uso de interrogação na frase
indica
(A) curiosidade e
alegria.
(B) curiosidade e dúvida.
(C) dúvida e alegria.
(D) susto e
felicidade.
Leia o texto a seguir.
O corvo e a raposa
O
Senhor Corvo estava empoleirado num galho de árvore, com um pedaço de queijo no
bico. Comadre Raposa aproximou-se, atraída pelo cheiro. E cumprimentou alegremente
o Corvo:
―
Bom dia, Mestre Corvo! Como você está bonito!
Acho que nunca vi ave mais bela. Francamente, se a sua voz é tão formosa
como a sua plumagem, você é o rei dos pássaros. Ouvindo esses elogios, o Corvo
quase estourou de satisfação. E, querendo mostrar que nem mesmo uma bela voz
lhe faltava, abriu o bico para cantar. O queijo caiu e mais do que depressa a
raposa apanhou-o. Antes de ir saborear o petisco, disse:
― Caro compadre, aprenda que todo bajulador
vive à custa de quem o escuta. Acho que esta lição vale bem um pedaço de
queijo. (GÄRTNER,
Hans. Fábulas de Esopo. Trad. Fernanda L. de Almeida. São Paulo, Ática, 1995.)
Habilidade- Localizar
informações explícitas em um texto.
04.
A raposa aproximou-se atraída pelo cheiro
(A) da árvore.
(B) do corvo.
(C) das flores.
(D) do queijo.
Habilidade- Extrair
informações inferenciais possíveis de um texto.
05.
A Raposa elogiou o Corvo para ele
(A) abrir o bico e
soltar o queijo. (C)
saber que era admirado por ela.
(B) dar-lhe um pedaço
do queijo. (D) querer ser amigo dela.
Habilidade- Identificar
os elementos que constituem a estrutura da narrativa (narrador, personagem,
espaço, tempo, conflito gerador, solução do conflito etc.)
06. Quem conta a
história é
(A) o Corvo.
(B) a Comadre.
(C) a Raposa.
(D) o narrador.
Leia o
texto a seguir.
Rap da Felicidade
Eu
só quero é ser feliz
Andar
tranquilamente na favela
Onde
eu nasci
E
poder me orgulhar
E
ter a consciência de que o pobre
Tem
seu lugar.
(Rap
da Felicidade. MC Cidinho e MC Doce. Programa Um. Som Livre.)
Habilidade- Identificar
a ideia central de um texto.
07.
O texto fala de
pessoas
(A) ricas que vivem
felizes na cidade.
(B) pobres que querem
ser felizes no centro da cidade.
(C) pobres que querem
ser felizes na favela onde nasceram.
(D) pobres e ricas
que vivem felizes em qualquer lugar.
Habilidade- Extrair
informações inferenciais possíveis de um texto.
08. O texto
(A)
expressa um desejo.
(B)
dá uma explicação.
(C)
faz um comentário.
(D)
faz uma pergunta.
Leia o
texto abaixo.
Urgente!
Uma
Gota
de
orvalho
caiu hoje, às 8h, do
dedo anular
direito, do Cristo
Redentor, no
Rio de Janeiro
Seus restos
não foram
encontrados
A polícia não acre-
dita em
acidente.
Suspeito: o
Vento.
Os meteorologistas,
os poetas e
os passarinhos choram
inconsoláveis.
Testemunha
presenciou a queda:
“Horrível!
Ela se evaporou na
metade do caminho!”
(CAPARELLI, Sérgio. Tigres no quintal. Porto Alegre,
Kuarup, 1989.)
Habilidade- Inferir
o sentido de uma palavra ou expressão considerando o contexto.
09. O trecho “Ela se
evaporou na metade do caminho” informa que a gota de orvalho
(A) caiu na
escadaria.
(B) escorreu no
Cristo.
(C) desapareceu no ar.
(D) rolou na estrada.
Habilidade- Interpretar textos não verbais ou mistos (verbais e não verbais) e/ou
com auxílio de recursos gráficos.
10. Uma parte da
informação do texto é complementada pelo seu formato que é a imagem
(A) de uma gota de
orvalho.
(B) de um policial.
(C) do Cristo
Redentor.
(D) de um passarinho.
Leia o
texto a seguir.
A Costureira das Fadas
Depois
do jantar, o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era
uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder
mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas.
—
Dona Aranha — disse o príncipe — quero que faça para esta ilustre dama o
vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero
vê-la deslumbrar a corte.
Disse
e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e ajudada por seis aranhinhas
muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa,
uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se
possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio —
até carretéis de linha de seda fabricou.
—
Que beleza! — ia exclamando a menina, cada vez mais admirada dos prodígios da costureira. Conheço muitas aranhas em casa
de vovó, mas todas só sabem fazer teias de pegar moscas, nenhuma é capaz de
fazer nem um paninho de avental...
—
É que tenho mil anos de idade — explicou Dona Aranha — e sou a costureira mais
velha do mundo. Aprendi a fazer todas as coisas. Já trabalhei durante muito
tempo no reino das fadas; fui quem fez o vestido de baile de Cinderela e quase
todos os vestidos de casamento de quase todas as meninas que se casaram com
príncipes encantados.
(MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de
Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973.)
Habilidade- Estabelecer
relações entre partes de um texto por meio dos principais fatores de coesão
(referência, substituição, elipse, conjunção e coesão lexical).
11. A expressão que
substitui o nome Narizinho é
(A) “a coisa mais
linda.”
(B) “esta ilustre
dama.”
(C) “uma aranha de
Paris.”
(D) “a costureira das
fadas.”
Habilidade- Identificar
os elementos que constituem a estrutura da narrativa (narrador, personagem,
espaço, tempo, conflito gerador, solução do conflito etc.)
12. A personagem que se destaca no texto "A costureira
das fadas" é
(A) o príncipe.
(B) Narizinho.
(C) Cinderela.
(D) Dona Aranha.
Atividade 10
Leia o
texto a seguir.
Musse de chocolate do apressado
Ingredientes: 1 lata de creme de
leite, a mesma lata cheia de achocolatado em pó e 1 pacote pequeno de chocolate
granulado.
Modo de fazer: Bata no
liquidificador o creme de leite com o achocolatado em pó só para misturar.
Derrame a mistura em taças e polvilhe com o chocolate granulado. Leve à
geladeira depois de ficar uns minutos no congelador para endurecer. Rendimento:
5 taças. (ALGRANTI, Márcia. O
jogo da comida. Cozinha para adolescentes. Rio de Janeiro: Imago, 1995.)
Habilidade- Identificar
diferentes gêneros textuais (carta, poesia, notícia, propaganda etc.)
01. A finalidade do
texto é
(A) anunciar um
produto.
(B) contar um fato.
(C) dar uma instrução.
(D) fazer um convite.
Leia o texto abaixo.
Livro
é demais
O
Pedro Elias Lins aniversariou no último dia 12. Como é um sujeito legal, a
turma da firma onde trabalho resolveu fazer-lhe uma surpresa, naturalmente com
o apoio do patrão José Ailton Torres.
Aí,
salta dona Elúsia, secretária do chefão:
― O
que é que a gente dá de presente pra ele?
Zé
Vicente, o contínuo, sugeriu:
― Dá
um livro!
Na
hora, Zé Aílton rebateu:
__ Livro, não! Ele já tem um!
(Gazeta de Alagoas, Maceió, 14/4/98.)
Habilidade- Identificar a ideia central de um texto.
02.
O assunto do texto é
(A) a compra do
presente.
(B) a festa da firma.
(C) o aniversário do
chefe.
(D) o presente do
contínuo.
Habilidade- Identificar os elementos que constituem a estrutura da narrativa (narrador,
personagem, espaço, tempo, conflito gerador, solução do conflito etc.)
03. A fala “─ Dá um
livro!” é dita por
(A) Dona Elúsia.
(B) Pedro Elias.
(C) Zé Ailton.
(D) Zé Vicente.
Leia o
cordel a seguir.
Sertão,
folclore e cordel
O
sertão é terra boa
Cordel é folheto em versos
Se o
ano é bom de inverno Como
Manuel Riachão,
Tudo
fica mais contente
Zezinho e o Dragão,
Mais
bonito e mais moderno Os
aventureiros da Sorte,
Porém
quando o ano é seco José de
Souza Leão.
O
sertão vira um inferno.
Folclore
quer dizer um No
sertão vê-se o folclore
Conjunto
de tradições No
cheiro do cumaru
Crença
popular que cita Na
sombra do juazeiro
Provérbios,
contos, canções Na cachaça
com caju
E se
espalha no mundo No
“chiar” do carro de boi
Por
diversas regiões. E no pé de mandacaru.
(LEITE, José Costa.
Sertão, folclore e cordel. Recife, Condado, 1991.)
Habilidade- Reconhecer
o efeito de sentido de recursos decorrentes da exploração de recursos
prosódicos (onomatopeia, rimas ou outros recursos expressivos).
04. As palavras
“inverno”, “moderno” e “inferno”, presentes na primeira estrofe, são usadas
para marcar
(A) as estrofes.
(B) as rimas.
(C) o tema.
(D) os versos.
Habilidade- Localizar
informações explícitas em um texto.
05.
De acordo com o texto, os elementos citados pela crença popular são
(A)
carro de boi e mandacaru.
(B)
cumaru, juazeiro e caju.
(C)
os aventureiros da Sorte.
(D)
provérbios, contos e canções.
Leia a
seguinte propaganda.
Habilidade- Interpretar
textos não verbais ou mistos (verbais e não verbais) e/ou com auxílio de
recursos gráficos.
06. De acordo com a
propaganda, denota que se trata da divulgação
(A) de plano de saúde.
(B) de imóveis.
(C) de moradias.
(D) de empréstimo.
Habilidade-
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
07.
Na propaganda, o termo ou expressão que faz inferência a “saúde” é
(A)
de um jeito ou de outro.
(B)
todo mundo precisa.
(C)
plano familiar.
(D)
Unimed.
Leia os
textos.
Texto I
Sem-proteção
Jovens enfrentam mal a acne, mostra pesquisa
Transtorno
presente na vida da grande maioria dos adolescentes e jovens, a acne ainda gera
muita confusão entre eles, principalmente no que diz respeito ao melhor modo de
se livrar dela. E o que mostra uma pesquisa realizada pelo projeto Companheiros
Unidos contra a Acne (Cucas), uma parceria do laboratório Roche e da Sociedade
Brasileira de Dermatologia (SBD): Foram entrevistados 9273 estudantes, entre 11
e 19 anos, em colégios particulares de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,
Pernambuco, Paraíba, Pará, Paraná, Alagoas, Ceará e Sergipe, dentre os quais
7623 (82%) disseram ter espinhas. O levantamento evidenciou que 64% desses
entrevistados nunca foram ao médico em busca de tratamento para espinhas.
"Apesar de não ser uma doença grave, a acne compromete a aparência e pode
gerar muitas dificuldades ligadas à autoestima e à sociabilidade", diz o dermatologista
Samuel Henrique Mandelbaum, presidente da SBD de São Paulo. Outros 43% dos
entrevistados disseram ter comprado produtos para a acne sem consultar o
dermatologista - as pomadas, automedicação mais frequente, além de não
resolverem o problema, podem agravá-lo, já que possuem componentes oleosos que
entopem os poros. (...) [Fernanda Colavitti]
Texto II
Perda de Tempo
Os métodos mais usados por adolescentes e
jovens brasileiros não resolvem os problemas mais sérios de acne.
23%
lavam o rosto várias vezes ao dia 21% usam pomadas e cremes convencionais 5%
fazem limpeza de pele 3% usam hidratante 2% evitam simplesmente tocar no local
2% usam sabonete neutro (COLAVITTI, Fernanda – Revista Veja Outubro / 2001 – p. 138.)
Habilidade- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na
comparação de textos que tratam do mesmo tema em função das condições em que
ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
08. Comparando os dois textos, percebe-se que
eles são
(A) semelhantes.
(B) divergentes.
(C) contrários.
(D)
complementares.
Leia os textos abaixo.
Texto I
Mapa Da Devastação
A
organização não-governamental SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais terminaram mais uma etapa do mapeamento da Mata Atlântica
(www.sosmataatlantica.org.br). O estudo iniciado em 1990 usa imagens de
satélite para apontar o que restou da floresta que já ocupou 1,3 milhão de km2,
ou 15% do território brasileiro. O atlas mostra que o Rio de Janeiro continua o
campeão da motosserra. Nos últimos 15 anos, sua média anual de desmatamento
mais do que dobrou. (Revista Isto É – nº 1648 – 02-05-2001 São Paulo – Ed. Três.)
Texto II
Há qualquer coisa no ar do Rio, além de favelas
Nem só
as favelas brotam nos morros cariocas. As encostas cada vez mais povoadas no
Rio de Janeiro disfarçam o avanço do reflorestamento na crista das serras, que
espalha cerca de 2 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica em espaço
equivalente a 1.800 gramados do Maracanã. O replantio começou há 13 anos, para
conter vertentes ameaçadas de desmoronamento. Fez mais do que isso. Mudou a
paisagem. Vista do alto, ângulo que não faz parte do cotidiano de seus
habitantes, a cidade aninha-se agora em colinas coroadas por labirintos verdes,
formando desenhos em curva de nível, como cafezais. (Revista Época – nº
83. 20-12-1999. Rio de Janeiro – Ed. Globo. p. 9.)
Habilidade- Reconhecer
posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao
mesmo tema.
09.
Uma declaração do segundo texto que CONTRADIZ o primeiro é
(A) a mata atlântica
está sendo recuperada no Rio de Janeiro.
(B) as encostas
cariocas estão cada vez mais povoadas.
(C) as favelas
continuam surgindo nos morros cariocas.
(D) o replantio
segura encostas ameaçadas de desabamento.
Faça a
leitura da imagem.
Habilidade- Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso
(propagandas, quadrinhos, foto etc.).
10.O questionamento
da criança ao pai, na charge acima, mostra que
(A) A criança, por
ser muito pequena, é ingênua.
(B) A criança não
sabe o que é teto.
(C) Não há diferença
social no país.
(D) A curiosidade da
criança não tem fundamento.
Leia o
texto abaixo:
O leão, o burro e o rato
Um
leão, um burro e um rato voltavam, afinal, da caçada que haviam empreendido
juntos e colocaram numa clareira tudo que tinham caçado: dois veados, algumas
perdizes, três tatus, uma paca e muita caça menor. O leão sentou-se num tronco
e, com voz tonitruante que procurava inutilmente suavizar, berrou:
-
Bem, agora que terminamos um magnífico dia de trabalho, descansemos aqui,
camaradas, para a justa partilha do nosso esforço conjunto. Compadre burro, por
favor, você, que é o mais sábio de nós três, com licença do compadre rato,
você, compadre burro, vai fazer a partilha desta caça em três partes absolutamente
iguais. Vamos, com- padre rato, até o rio, beber um pouco de água, deixando
nosso grande amigo burro em paz para deliberar.
Os
dois se afastaram, foram até o rio, beberam água e ficaram um tempo. Voltaram e
verificaram que o burro tinha feito um trabalho extremamente meticuloso,
dividindo a caça em três partes absolutamente iguais. Assim que viu os dois
voltando, o burro perguntou ao leão:
-
Pronto, compadre leão, aí está: que acha da partilha?
O
leão não disse uma palavra. Deu uma violenta patada na nuca do burro,
prostando-o no chão, morto.
Sorrindo,
o leão voltou-se para o rato e disse:
-
Compadre rato, lamento muito, mas tenho a impressão de que concorda em que não
podíamos suportar a presença de tamanha inaptidão e burrice. Desculpe eu ter
perdido a paciência, mas não havia outra coisa a fazer. Há muito que eu não
suportava mais o compadre burro. Me faça um favor agora - divida você o bolo da
caça, incluindo, por favor, o corpo do compadre burro. Vou até o rio,
novamente, deixando-lhe calma para uma deliberação sensata.
Mal
o leão se afastou, o rato não teve a menor dúvida. Dividiu o monte de caça em
dois: de um lado, toda a caça, inclusive o corpo do burro. Do outro apenas um
ratinho cinza morto por acaso. O leão ainda não tinha chegado ao rio, quando o
rato chamou:
-
Compadre leão, está pronta a partilha!
O
leão, vendo a caça dividida de maneira tão justa, não pôde deixar de cumprimen-
tar o rato:
-
Maravilhoso, meu caro compadre, maravilhoso! Como você chegou tão depressa a
uma partilha tão certa?
E
o rato respondeu:
-
Muito simples. Estabeleci uma relação matemática entre seu tamanho e o meu - é
claro que você precisa comer muito mais. Tracei uma comparação entre a sua
força e a minha - é claro que você precisa de muito maior volume de alimentação
do que eu. Comparei, ponderadamente, sua posição na floresta com a minha - e,
evidentemente, a partilha só podia ser esta. Além do que, sou um intelectual,
sou todo espírito!
-
Inacreditável, inacreditável! Que compreensão! Que argúcia! - exclamou o leão,
realmente admirado. - Olha, juro que nunca tinha notado, em você, essa cultura.
Como você escondeu isso o tempo todo, e quem lhe ensinou tanta sabedoria?
-
Na verdade, leão, eu nunca soube nada. Se me perdoa um elogio fúnebre, se não
se ofende, acabei de aprender tudo agora mesmo, com o burro morto.
Millôr Fernandes
Habilidade- Inferir
uma informação implícita em um texto.
11. A narrativa
procura passar a ideia de que
(A) a justiça é cega.
(B) os fortes não são
sábios.
(C) a sabedoria é
própria das criaturas menores.
(D) só um burro tenta
ficar com a parte do leão.
Leia a tirinha
abaixo.
Habilidade- Estabelecer
relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições
que contribuem para a continuidade de um texto.
12. “Bem, você conseguiu ferir meus sentimentos, mas eu
aceito suas
desculpas. Obrigada”.
Nessa fala, expressa no segundo quadrinho, a palavra destacada refere-se:
(A) ao menino. (B) à menina. (C) aos sentimentos. (D) às duas crianças.
Leia a música abaixo.
"Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
Habilidade- Identificar a tese de um texto.
13. A expressão “se
envaidece”, destacada no fragmento acima, refere-se:
(A) Aos homens.
(B) Aos anjos.
(C) Ao amor.
(D) Ao mal.
Leia o
texto abaixo. Habilidade- Identificar a
finalidade de textos INGREDIENTES
de diferentes gêneros.
Para o
creme:
14. O texto tem
por finalidade
1 lata
de leite condensado (A) relatar.
2 lata
de leite (B) discutir.
3
gemas (C) instruir.
2
colheres se sopa rasa de maisena (D)
enumerar.
1
colher de chá de essência de baunilha
1
pacote de biscoito champanhe
Guaraná
1 caixa
de morango
Para a
cobertura
Três
claras em neve
Uma
lata de creme de leite
Três
colheres de sopa de açúcar
Uma
caixa de morango
Modo de
preparo:
Creme:
Misture
o leite condensado, o leite, as gemas, maisena e a essência de baunilha, e leve
ao fogo para engrossar
Reserve
e deixe esfriar
Depois
de frio, coloque pedaços de morango e coloque em uma tigela
Molhe
os biscoitos no guaraná rapidamente sem encharcar e coloque sobre o creme
Rendimento:
Receita
para 6 pessoas.
FONTE: Blogs, PROVA BRASIL, SPAECE, Projeto Renascer, outras
atividades elaboradas e produzidas por mim (Prof.: Francisco Antônio de Paula
Gregório). Em 30/07/13.

GABARITO DAS ATIVIDADES
QUESTÕES
|
RESP.
|
ATIVIDADE
|
QUESTÕES
|
RESP.
|
ATIVIDADE
|
01
|
A
|
1
|
01
|
C
|
2
|
02
|
B
|
02
|
B
|
||
03
|
C
|
03
|
D
|
||
04
|
B
|
04
|
A
|
||
05
|
D
|
05
|
A
|
||
06
|
C
|
06
|
C
|
||
07
|
D
|
07
|
D
|
||
08
|
C
|
08
|
C
|
||
09
|
C
|
09
|
D
|
||
10
|
D
|
10
|
C
|
||
11
|
B
|
||||
QUESTÕES
|
RESP.
|
ATIVIDADE
|
QUESTÕES
|
RESP.
|
ATIVIDADE
|
01
|
D
|
3
|
01
|
C
|
4
|
02
|
C
|
02
|
D
|
||
03
|
D
|
03
|
D
|
||
04
|
D
|
04
|
D
|
||
05
|
C
|
05
|
C
|
||
06
|
C
|
06
|
D
|
||
07
|
B
|
07
|
C
|
||
08
|
A
|
08
|
D
|
||
09
|
A
|
09
|
D
|
||
10
|
C
|
10
|
A
|
||
11
|
D
|
||||
12
|
A
|
||||
QUESTÕES
|
RESP.
|
ATIVIDADE
|
QUESTÕES
|
RESP.
|
ATIVIDADE
|
01
|
D
|
5
|
01
|
A
|
6
|
02
|
B
|
02
|
A
|
||
03
|
D
|
03
|
C
|
||
04
|
B
|
04
|
A
|
||
05
|
A
|
05
|
C
|
||
06
|
A
|
06
|
B
|
||
07
|
A
|
07
|
A
|
||
08
|
A
|
08
|
A
|
||
09
|
B
|
09
|
D
|
||
10
|
D
|
10
|
B
|
||
11
|
B
|
||||
12
|
C
|
||||
QUESTÕES
|
RESP.
|
ATIVIDADE
|
QUESTÕES
|
RESP.
|
ATIVIDADE
|
01
|
A
|
7
|
01
|
A
|
8
|
02
|
D
|
02
|
A
|
||
03
|
C
|
03
|
B
|
||
04
|
B
|
04
|
C
|
||
05
|
B
|
05
|
B
|
||
06
|
C
|
06
|
D
|
||
07
|
B
|
07
|
D
|
||
08
|
B
|
08
|
A
|
||
09
|
C
|
09
|
B
|
||
10
|
B
|
10
|
A
|
||
11
|
C
|
||||
QUESTÕES
|
RESP.
|
ATIVIDADE
|
QUESTÕES
|
RESP.
|
ATIVIDADE
|
01
|
C
|
9
|
01
|
C
|
10
|
02
|
D
|
02
|
A
|
||
03
|
B
|
03
|
D
|
||
04
|
D
|
04
|
B
|
||
05
|
A
|
05
|
D
|
||
06
|
D
|
06
|
A
|
||
07
|
C
|
07
|
D
|
||
08
|
A
|
08
|
D
|
||
09
|
C
|
09
|
A
|
||
10
|
C
|
10
|
B
|
||
11
|
B
|
11
|
D
|
||
12
|
D
|
12
|
A
|
||
13
|
C
|
||||
14
|
C
|