quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

COLETÂNEA DE TEXTOS - Produzido por alunos


Todos os textos estão separados por gêneros

01) FÁBULAS
A borboleta e a abelha

Era uma vez uma linda borboleta, que vivia com seus pais na floresta do Encanto. Ela que não tinha papo na língua, um dia perguntou a seu progenitor:
__ Pai, por que nós, borboletas, não podemos ser amigas das abelhas? Indagou a borboletinha.
__ As abelhas têm ferrão e pode querer picá-las – respondeu o pai.
No dia seguinte a linda e mimosa Florisbela ouviu um grito distante, o qual pedia socorro, de imediato saiu como quem não queria nada, não mencionou nada a seus pais e, logo saiu correndo; no princípio procurou, procurou até que encontrou a vítima que clamava por ajuda:
__ Ah, é você a criaturinha que bradava por auxílio? Perguntou Florisbela.
__ Sim, sou eu – disse a abelha Zezé.
__ Ah, pois eu não vou lhe ajudar! Exclamou a borboletinha.
__ Por que Florisbela, não mereço sua compaixão?! Perguntou a abelha com voz esbravecida.
__ Meu pai me falou que vocês têm ferrões e pode nos picar – afirmou a borboleta com muita convicção.
A abelha ouvindo aquilo ficou triste e de repente falou:
__ Temos ferrões sim, mas picamos quem nos fazem mal. Por exemplo, quem destrói nossas colméias e perturba nosso habitat natural. Agora, você me ajuda?  Ela pediu educadamente.
__ Vou lhe dar uma mãozinha, mas quero alertá-la, você nunca pode me picar. A borboletinha retrucou.
__ Não se preocupe, não vou lhe picar nunca! Exclamou Zezé.
E assim a borboleta salvou a abelha do emaranhado de linhas. Esta agradecida pela atitude de Florisbela prometeu ser sua amiga de verdade.  
__ Tudo o que você precisar, eu estarei pronta pra ajudar no que der e vier – confirmou a abelhinha gentilmente.
A borboleta de imediato murmurou:
__ Nunca vou precisar de você! Porque somos de espécies diferentes.
A jovem abelhinha saiu de cabeça baixa, devido às duras palavras que ouviu.
Chegando a sua casinha seu pai, sua mãe a esperava com suas maletinhas prontas e, logo foi dizendo: “Por sua desobediência você vai passar um tempo com seu avô, ele reside do outro lado do Atlântico, em terras estrangeiras.” 
A abelhinha sabendo do acontecido, deu abrigo, casa, comida, carinho e amor para ela. E ainda disse que seriam amigas para sempre.

Maria Vilani de Sousa

Moral: Não tire conclusões precipitadas das pessoas, sem antes conhecê- las.



O cão e o gato

O gato Mimoso não saía de sua casinha, só vivia escondido com medo de um vira-lata, que morava em seu vilarejo, e era o mandante daquele lugar. E o cachorro se considerava o mais forte e valentão do pedaço. Odiava os gatos. Qualquer um que aparecesse em sua frente seria estraçalhado e entregue aos outros cães. Por isso aquele lugarejo não proporcionava mais paz para os coitadinhos dos gatos.
Um dia apareceu um gatão forte e robusto que todos os cães temiam. E essa notícia se espalhou por toda a vila, chegando assim aos ouvidos do canzarrão, que ficou enfurecido e marcou um duelo com o gato.
__ Ah! É você o cão valentão? Que vem amedrontando meus amigos? Impedindo dos pobres coitados viverem sua vida? Perguntou o gato com voz firme.
__ Sou eu mesmo! Respondeu o cão.
__ Quem és tu? De onde tu saíste com tamanha audácia? Não tens medo de morrer com tal atrevimento? Retrucou-o com voz brava.
O duelo começou entre ambos. Toda a vila estava presente: gatos e cães.
O grande e valente cão começou a apanhar. E seu adversário percebendo que a luta estava chegando ao final, perguntou:
__ Pede arria? Ou pretende ir até a morte?
Já todo ensangüentado e estraçalhado o valentão pede arria, dizendo:
__Hoje minha honra caiu.  Sei que não me considero valente, mas um simples vira-lata morador de rua.
As coisas naquela vila voltaram a ser como antes. Hoje todos os gatos e cães são amigos. O gatão robusto e forte foi coroado o rei do vilarejo, e aplaudidos por todos.
Seu reinado foi longo e seus antecedentes continuaram com a paz e sossego de todos.

Maria Vilani de Sousa

Moral: Quem procura, acha.




A garça e a mãe da lua

A mãe da Lua era amiga da Garça. Um dia, ela a convidou para comerem juntas, mas a jovem garça dispensou seu convite. Logo porque ela trabalhava muito.
Dona Urutau vendo que sua amiga garça não parava um instante, chegou então a dizer:
__ Nossa, você trabalha muito! Não para nem um momento para comer?
__ Procuro comer nas pequenas folgas do serviço – retrucou a ave.
__ E enquanto a você Dona Urutau, o que é que faz? Perguntou sua amiga.
__ Ah! Boa pergunta. Eu procuro me disfarçar como as árvores para mim proteger dos meus predadores.  E nas oportunidades livres tento comer bem. Afirmou com muita convicção à senhora Urutau.
A garça se decidiu ir almoçar com ela. Levou-a para um lugar bonito e perfumado. Um instante teve que saí para fazer suas necessidades. Nesse momento, Dona Urutau pega a bacia que está na mesa com toda a comida, de uma só bocada a engole. A garcinha que tudo ver se envergonha e promete nunca mais voltar lá.
A mãe da Lua satisfeita e de barriga cheia virou um pássaro e até hoje canta: “Garça! Garça! Você se foi e nunca mais voltou.”

José Denílson de Sousa dos Santos



O macaco e a onça

O macaco querendo ser esperto, armou uma para pegar a onça.
__ Oi, comadre Onça! Você sabia que está vindo uma forte tempestade e só escapa quem se amarrar no tronco desta árvore?
__ É mesmo compadre, macaco? Eu já vou me amarrar pra ver se eu escapo.
A onça correu para o tronco e foi logo se amarrando. De repente passou a raposa e viu a onça toda amarrada, soltou uma risada e perguntou:
__ O que você faz aí toda amarrada?
__ Ora, o amigo macaco me disse que vinha uma grande tempestade por aí, como eu não sou boba, tentei logo de mim proteger.
__ Que história essa? Aonde foi que se viu tempestade em pleno verão? Indagou a raposa.
__ Ah! Então o compadre macaco me enganou? Deixa-o, que a batatinha dele vai assar.
O macaco nessa hora ia passando e a onça como quem não queria nada falou:
__ Compadre macaco, você nem acredita que a colega raposa está dando banana para a bicharada?
O macaco muito animado respondeu:
__ É mesmo, companheira onça? Então já vou buscar as minhas.
Chegando lá, ele viu muita banana em cima da árvore. Subiu correndo para pegá-las. Só que ele nem imaginou que era coisa da onça. Assim ela se vingaria da mentira que ele havia inventado para ela. Pegando nas bananas logo se grudou e, passou três dias grudados, sem comer e nem beber.
Dona onça passava por lá e o coitadinho do macaco clamava por socorro, mas sua amiga se aproximou e falou baixinho em seu ouvido:
__ Termine de comer suas bananas, só depois eu o tiro.
Desde aquele dia o macaco jamais quis enganar a onça. 

                                                                                  José Denílson de Sousa dos Santos



O lobo e a ovelha

Era uma vez um lobo que se chamava Lelé e gostava sempre de prosear com a ovelha. Ambos moravam num bosque, mas bebiam no lindo lago azul.
Um dia Lalá, a ovelhinha, levou o lobo para ver sua casinha. E ele ficou maravilhado com o seu pomar.
Lelé falou assim para a ovelha:
__ Este lugar é ótimo! E amanhã vou vim construir minha casa aqui. Você me cede um pedaço deste terreno?
__ Claro, não tenha dúvida. Darei com maior prazer. Respondeu Lalá.
No dia seguinte, o lobo começou a construir seu casebre. Convidou seus amigos: o urso, o elefante, a girafa e outros bichos.
À noite, enquanto a pobre ovelhinha dormia com seus filhotes, o lobo com bastante fome pegou um de seus filhinhos.
No outro dia a coitada preocupada com sua filhota, resolveu sair mata afora, procurando-a entre todos. Mas não a encontrou. O lobo para consolá-la chegou a dizer:
__ Seja forte minha amiga! Porque sua filhinha, suponho que algum bicho a devorou.
A ovelha desconfiada do lobo falou para ele:
__ Meu caro amigo Lelé, hoje à noite convidei dois cães para vim proteger minha casa e pegar esse maldito bicho.
O lobo tentou tapear os cachorros, colocou dormideira na água dos animais e eles só acordaram no outro dia. Sem pensar no que fazer Lalá, a ovelhinha, tratou de armar uma armadilha e só assim pegaria quem estava comendo suas queridas filhinhas.
O lobo sem saber desta armadilha na hora que foi dar o golpe mortal na última que ainda restava, caiu dentro do buraco, e no outro dia foi descoberto quem estava destruindo as ovelhas.
O lobo, Lelé, foi condenado pelo rei leão e mandado para uma prisão que fica no Oceano Pacífico.
Só assim a floresta voltou a reinar a paz.   
 Ávila Carolina da Silva Ferreira

Moral: Quem se aproveita da ingenuidade dos outros, acaba se ferindo.



A abelha e a flor

Era época de primavera, numa manhã de sábado, mal o sol havia apontado no horizonte, os pássaros, os insetos e toda a bicharada ainda dormiam; mas uma linda abelhinha voava baixinho sugando o néctar das flores. Era seu hábito acordar cedo e brincar no matagal, tomar um banho de sol antes que todos os outros bichos levantassem. Acabou parando em cima de uma triste flor que imediatamente pediu para que ela saísse de cima dela.
E ainda falou esbravecida:
__ Apesar de eu está com sérios problemas e você ainda vem me perturbar?
A jovem abelhinha assustada se desculpou:
__ Eu não queria perturbá-la, por favor, me perdoe. Não era o meu mérito ofendê-la. E muito menos magoá-la.
__Tudo bem, sou eu a culpada! E por eu está triste acabo descarregando meus problemas em cima de quem não merece. Disse a flor se redimindo.
__ Mas qual é o problema de sua tristeza? Se você é tão bela e elegante? Perguntou a abelha.
__ Por eu não ter uma amiga. Por sentir-se só e desprotegida contra a voracidade do homem. Respondeu à jovem flor.
__ Ah! Agora não precisa disso, pois você arranjou uma amiga, eu. Disse a abelha com voz firme.
__ Obrigada! Já me sinto alegre – falou a flor.
Então as duas amigas quase passaram o dia brincando. E todos os dias elas se encontravam no rio das águas claras.
  Ávila Carolina da Silva Ferreira

Moral: Fazer o bem sem olhar a quem.



A girafa e o tatu

Era uma vez uma girafa que era bem grande e toda pintadinha. Um dia andando pela mata a pobre girafa caiu dentro de um buraco, sem poder sair, começou a gritar:
            __ Socorro! Socorro! Quem pode me ajudar?
Um pequeno tatu que gostava de passar por aquele lugar, nessa hora ia passando. E acabou ouvindo os apelos da pobre girafa.
Chegando onde estava foi logo perguntando: “O que aconteceu? Por que você está no buraco?”
__ Eu comia distraída, quando de repente tropecei e caí nesse buraco. E agora não consigo sair – respondeu a girafinha.
__ Tudo bem. Não se preocupe. Tenha calma, vou conseguir mais ajuda para retirar você daí. Assim disse o tatu.
O tatu convidou vários animais, principalmente aqueles que tinham força para poder tirá-la do abismo.
A girafa saiu do buraco e ficou grata pela ajuda do tatu e dos outros animais. E antes de voltar para casa ela falou assim:
__ Um dia que você ou qualquer animal desta floresta ou de outras do mundo precisar de mim, eu estarei pronta para servi-los.
E assim se despediu do tatu e foi embora.
 Taislândia Venâncio da Silva

Moral: Nunca deixe na mão, quem precisa de você.



O caracol, sua garota e seu lar


Um caracol estava andando pelo bosque quando de repente avistou um casal de pombos. Eles estavam conversando a respeito de sua casa. Ambos estavam trocando idéias, isto é, planejando como seria sua casinha. 
O caracol que também passava por lá resolveu participar desse assunto. O pombo perguntou ao caracol:
__ Você já pensou como será sua casa?
__ Vou pensar como vai ser. Será linda com certeza! Exclamou o caracol.
Enquanto isso Melina passava por ali. E ao vê-la nosso amigo caracol se apaixonou. Pensou-o: “Encontrei a mulher da minha vida, não posso deixá-la escapar”.  Aproximou-se dela e perguntou:
__ Quem és tu? Para onde vais tão elegantemente?
__ Estou passeando – respondeu ela.
__ Quem és tu? O que faz por aqui? Indagou sem mais demora.
__ Eu sou um jovem a procura de um amor, de alguém que me der uma chance para ser feliz e corresponder da mesma forma. Respondeu elegantemente.
__ Aceita sair comigo? Perguntou o caracol.
__ Sim, você é um jovem cavalheiro. Como você hoje tem pouco. Disse ela cortejando-o.
__ Obrigado pelo seu elogio! Então vamos? Convidou-o.
Na noite seguinte, eles saíram para um baile que ia ter na casa de sua prima. Divertiram-se muito. Dançaram, beberam e namoraram bastante. Foi uma noite inesquecível!
Mas no outro dia ela foi embora, logo seus pais moravam na terra do além, um lugar distante e maravilhoso.
Ele soube pela boca dos pombos que sua amada havia ido embora. Foi uma viagem de repente, não teve como se despedir dele. Teve grande tristeza, pois sabia que nunca mais a veria, mas se conformou.
Ela até hoje ainda pensa no caracol.
  Taislândia Venâncio da Silva

Moral: Não tenho tudo que amo, mas amo tudo que tenho.

LEITURA RECREATIVA - FOTOS





























Leitura Recreativa - Uma técnica de ensino que deu certo


                 A Leitura Recreativa foi um procedimento didático que eu apliquei nas turmas de 8º anos, em 2011, quando lecionava a disciplina de Português, na EMEF Francisco Sales de Carvalho. Essa estratégia foi uma maneira que encontrei para fazer com que meus alunos criassem interesse pela leitura, principalmente, lessem por prazer e não por obrigação.  


           Esta técnica de ensino deu certo. Comecei a observar que os alunos torciam, ficavam ansiosos para chegar o dia da leitura recreativa, só pelo fato de ser uma atividade diferente e o momento em que eles se sentiam a vontade para lerem no pátio da escola, na galeria, na biblioteca, sentados ou deitados no piso da sala, sentados debaixo dos arvoredos; era apenas 12 minutos, durante toda quinta-feira, mas era um momento mágico, maravilhoso, bom mesmo, mas muito proveitoso. 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

GILIARD - Pouco a pouco



Precisamos muitas vezes voltar ao passado, recordar bons momentos ou ruins (aqueles que fizeram com que você crescesse) e dizer pra todo mundo que você venceu, e o fator contribuinte foi aquela música, que você há  tanto tempo ouviu.

Algumas Músicas que Serviram como Apoio durante o Projeto


domingo, 1 de janeiro de 2012

Eis algumas das Atividades desenvolvidas pelos Alunos durante a Execução do Projeto Aprender Inglês, Cantando

                                                                 Cantando
                                                             Recitando  música
                                                   Decoração da Sala c/ Tema - Halloween
                                                  Quadro de Curiosidade ao Recanto








                                                             Roda de Leitura
                                                                      Frutas
                                                                       Dança
                                                              Música de Língua Inglesa
                                           Apresentação de Cartazes - País de Língua Inglesa


                                                                     Show de Calouros